Greve sem serviços mínimos
Os cerca de 7500 trabalhadores do Metro de Madrid iniciaram, às zero horas de segunda-feira, uma greve de três dias em protesto contra a redução de salários dos funcionários públicos aprovado pela Comunidade de Madrid.
No primeiro dia de greve foram cumpridos os serviços mínimos impostos pelas autoridades, que obrigaram à circulação de metade das composições, apesar de a exigência ter sido considerada ilegal pelos sindicatos.
Nesse sentido, em assembleia realizada no final da jornada, os trabalhadores decidiram «quase por unanimidade» prosseguir a greve sem respeitar os serviços mínimos abusivos.
Mesmo com metade do serviço a ser garantido, a paralisação parcial causou o caos em vários itinerários, principalmente nas horas de ponta. Na terça-feira, a paralisação foi total, nenhum metro circulou. A adesão foi de 100 por cento.
Os trabalhadores não aceitam a redução dos salários em 2,15 por cento, medida que consideram ilegal, já que se trata de matéria que tinha sido previamente acordada em negociação colectiva.