Laboração da mina de Aljustrel

A imediata laboração das minas de Aljustrel nos níveis de extracção prometidos pelo Governo para meados de 2009 é um dos pontos que consta de um projecto de resolução do PCP recentemente aprovado pelo Parlamento.

Só o PS votou contra o texto (o CDS/PP absteve-se e todas as outras votaram favoravelmente), posição que a bancada comunista não deixou de lamentar tendo em conta que em causa está a necessidade de pôr cobro a uma situação reconhecidamente inadmissível.

Com efeito, como sublinhou em declaração de voto o deputado comunista João Ramos, a mina de Aljustrel é um exemplo de como recursos públicos podem ser entregues a privados sem garantir que as contrapartidas sejam cumpridas. Por si lembrado, a este respeito, foi o facto de terem sido já disponibilizados ao concessionário mais de 130 milhões de euros sob o compromisso deste ter a mina em funcionamento até meados de 2009 e criar 900 postos de trabalho quando a verdade é que, actualmente, a mina não está em plena laboração e só foram criados 400 postos de trabalho.

Este caso é ainda um bom exemplo, por outro lado, segundo João Ramos, numa alusão às últimas autárquicas em Aljustrel ganhas pelo PS depois de toda a espécie de promessas e golpes do então ministro Manuel Pinho, de como «a posição institucional é utilizada para estratégias eleitorais locais e nacionais».



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