Despedimento impedido

No âmbito do procedimento cautelar, suscitado pelo CESP/CGTP-IN, o tribunal decretou a suspensão do despedimento do delegado sindical e a sua imediata reintegração na EMEL – revelou o Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, congratulando-se por ver assim reconhecida a razão dos trabalhadores, num caso que considerou como retaliação e perseguição da administração, face à acção sindical em defesa de um acordo de empresa.

Na nota que divulgou no sábado, o CESP sublinha que a administração da EMEL «não pode continuar a virar as costas aos trabalhadores e às suas justas reivindicações, como tem feito ao longo dos anos» e como fez no dia 23 de Fevereiro, quando recusou receber uma delegação que foi à sede entregar um abaixo-assinado, com mais de cem subscritores, a exigir a reintegração do trabalhador. Mas «é agora obrigada pelo tribunal a responder à exigência».

 

Super e hipermercados

 

No processo de revisão do contrato colectivo de trabalho da grande distribuição (super e hipermercados), o CESP ficou mandatado para requerer a passagem à fase de conciliação, depois da associação patronal (APED) ter recusado prosseguir as negociações directas. No encontro nacional de delegados e dirigentes sindicais do sector, a 24 de Fevereiro, foi ainda decidido avançar para a reivindicação nas empresas e estabelecimentos, exigindo aumentos salariais e a resolução de problemas concretos. Uma posição, assinada por trabalhadores, a rejeitar o aumento dos horários e a redução dos salários, será entregue em Abril nas empresas com maiores responsabilidades na APED, com concentrações frente às respectivas sedes: Sonae, Pingo Doce e Auchan.



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