Mais de 200 mil em greve
Cerca de 70 mil trabalhadores do sector de refinação e distribuição de combustíveis sul-africanos juntaram-se, segunda-feira, à greve iniciada há duas semanas por 170 mil camaradas metalúrgicos e das indústrias eléctricas.
Os trabalhadores dos combustíveis reivindicam o estabelecimento do salário mínimo em 625 euros (seis mil randes) e um máximo de 40 horas de jornada semanal, enquanto que nos sectores metalúrgico e eléctrico a luta é por melhorias nas remunerações na ordem dos 10 aos 13 por cento, e pela ilegalização das agências de trabalho temporário, as quais, acusam, fazem alastrar a precariedade.
Os patrões, por seu lado, não aceitam crescimentos salariais superiores a sete por cento, e o governo hesita em proibir as empresas de aluguer de mão-de-obra.