Guardas prisionais em greve
Com uma adesão praticamente total, os guardas prisionais iniciaram no dia 28, sexta-feira, uma greve que iria prolongar-se até ao fim do dia 1 e que será retomada no sábado, até quarta-feira. Para hoje, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, que convocou a paralisação, marcou uma vigília frente ao Ministério da Justiça.
Os guardas prisionais lutam pelo seu estatuto profissional. E, como explicou à agência Lusa o presidente do sindicato, Jorge Alves, querem também alertar a opinião pública para a forma como as cadeias estão a ser geridas e para as deficientes condições em que trabalham, com falta de efectivos e problemas de segurança.
A greve teve repercussões que foram notadas nos estabelecimentos prisionais e no exterior, pois afectou as saídas dos reclusos, para julgamentos e consultas médicas não urgentes, as suas actividades lúdicas e desportivas, as visitas e mesmo os telefonemas que requerem controlo dos guardas.