«Os Verdes» alertam para falhanço da política de direita

Austeridade cresce de dia para dia

O Conselho Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) esteve reunido, nos dias 10 e 11 de Fevereiro, em Setúbal, onde alertou para o falhanço das políticas desenvolvidas pela troika e pelo Governo português.

Para ilustrar a situação, o PEV avançou com alguns exemplos, nomeadamente o «desemprego jovem que atinge um em cada três jovens», os «mais de três mil estudantes que abandonaram o Ensino Superior no primeiro trimestre do presente ano lectivo», o «crescente número de crianças que chegam às escolas do Ensino Básico sem pequeno-almoço tomado, com perdas reais de rendimento escolar», o «preocupante número de doentes que prescindem de tratamentos necessários por incapacidade de pagamento dos medicamentos» e «o desemprego crescente que atingiu, no início deste ano, máximos históricos em Portugal, contando já com 700 mil desempregados registados, 50 por cento dos quais sem acesso ao subsídio de desemprego».

«É esta a realidade que exigimos ultrapassar, conscientes de que só se conseguirá inverter esta lógica degradante por via de uma dinamização sustentada na nossa capacidade produtiva, única forma de gerar emprego e riqueza no País», defende o PEV, reafirmando que «é determinante renegociar a nossa dívida e os nossos prazos de pagamento».

Em nota de imprensa, o PEV criticou ainda as opções governativas para a área dos transportes públicos e da mobilidade das populações, as quais têm sido geradoras de degradação do sistema de transportes, seja por via do seu encerramento (objectivo constante do designado por Plano Estratégico de Transportes), da penalização dos trabalhadores, do desmantelamento com vista à privatização, seja por via do seu encarecimento para os utentes, com níveis absurdos de aumento dos preços dos títulos de transporte.

Medidas implementadas ou a implementar na rede de transportes da Península de Setúbal, que aboliram a paragem do Intercidades na cidade de Setúbal e a eliminação do serviço regional para o Algarve, e que reduziram 40 por cento das carreiras e horários da Transtejo.



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