Associação Conquistas da Revolução

Projecto de futuro

«Que­remos um Por­tugal di­fe­rente, me­lhor e com es­pe­rança no fu­turo», afirmou, no dia 4 de Fe­ve­reiro, Ma­nuel Be­gonha, o pre­si­dente da As­so­ci­ação Con­quistas da Re­vo­lução (ACR), que na sessão re­a­li­zada após a eleição dos novos corpos so­ciais pro­meteu com­bater, como o ideal do 25 de Abril exige, o con­for­mismo e o de­sâ­nimo.

Vasco Gon­çalves é o sócio de mé­rito nú­mero 1

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Ter­mi­nado o es­cru­tínio, em que par­ti­ci­param 126 dos mais de 600 as­so­ci­ados, Ma­nuel Be­gonha teceu fortes crí­ticas à ac­tual «crise tí­pica do ca­pi­ta­lismo» que ataca vi­o­len­ta­mente os tra­ba­lha­dores.

Neste sen­tido, «o pro­grama da nossa As­so­ci­ação só pode re­flectir uma pos­tura de com­bate a esta po­lí­tica».

«Pos­suímos a su­pe­ri­o­ri­dade moral de termos con­tri­buído para as con­quistas da Re­vo­lução tão bem per­so­na­li­zadas e iden­ti­fi­cadas no Ge­neral Vasco Gon­çalves, sócio de mé­rito nú­mero um da nossa As­so­ci­ação», re­feriu o recém eleito pre­si­dente, in­for­mando que para o triénio 2012-2014 o ob­jec­tivo é dar cum­pri­mento aos es­ta­tutos da ACR e dar res­posta às pro­postas que sa­tis­façam a con­cre­ti­zação do ob­jec­tivo ful­cral da As­so­ci­ação: «a de­fesa das con­quistas da Re­vo­lução».

Para tal, e porque o «com­bate» irá ori­entar-se no âm­bito da cul­tura, da in­for­mação, da luta pela paz e de­fesa da so­be­rania, da in­de­pen­dência na­ci­onal e da so­li­da­ri­e­dade, a ACR (que pode ser vi­si­tada em http://​con­quis­tas­da­re­vo­lucao.blogspot.com) vai pro­mover, em vá­rios pontos do País, todo o tipo de ini­ci­a­tivas, desde ex­po­si­ções a con­fe­rên­cias, in­cen­ti­vando as ac­ti­vi­dades te­a­trais, mu­si­cais e li­te­rá­rias.

«É nosso ob­jec­tivo in­formar para se cla­ri­fi­carem as ra­zões que estão por trás das to­madas de de­cisão; os ob­jec­tivos es­tra­té­gicos do ca­pi­ta­lismo, a ge­o­grafia das in­fluên­cias e os cir­cuitos do di­nheiro», sus­tentou Ma­nuel Be­gonha, fri­sando que «há que pre­parar a mu­dança», cons­truindo os seus «ali­cerces», uma vez que «não é acei­tável que um con­junto de po­lí­ticos ga­nan­ci­osos e sem sen­tido hu­mano nos pre­tendam hu­mi­lhar, trans­for­mando o nosso povo numa mera bolsa de de­sem­pre­gados».

 

Feroz ofen­siva contra-re­vo­lu­ci­o­nária

 

O mo­mento contou ainda com a in­ter­venção de José Ca­sa­nova que falou da «opor­tu­ni­dade» e da «ne­ces­si­dade» da cri­ação de uma as­so­ci­ação como a ACR, num tempo «em que tudo o que ainda cheira a Abril é alvo da feroz ofen­siva contra-re­vo­lu­ci­o­nária da po­lí­tica de di­reita das troikas». «A exis­tência de uma As­so­ci­ação que tem a Re­vo­lução de Abril e as suas con­quistas his­tó­ricas como re­fe­rência maior é, mais do que ne­ces­sária, in­dis­pen­sável», su­bli­nhou, des­ta­cando o Ge­neral Vasco Gon­çalves pelo seu exemplo de «dig­ni­dade, de co­ragem e de in­tei­reza de ca­rácter», de «ex­trema de­di­cação a Por­tugal e ao povo por­tu­guês», de «ele­vada es­ta­tura moral, po­lí­tica, in­te­lec­tual, hu­mana, re­vo­lu­ci­o­nária».

«Falar das Con­quistas da Re­vo­lução é falar do re­vo­lu­ci­o­nário Vasco Gon­çalves, da sua acção de­ci­siva en­quanto pri­meiro-mi­nistro de quatro go­vernos pro­vi­só­rios – os go­vernos dos grandes avanços re­vo­lu­ci­o­ná­rios, das grandes e pro­fundas trans­for­ma­ções que fi­zeram de Por­tugal um país a ca­minho da jus­tiça so­cial plena, do res­peito pelos di­reitos dos tra­ba­lha­dores e do povo, da in­de­pen­dência e da so­be­rania na­ci­onal, da li­ber­dade, da de­mo­cracia», va­lo­rizou José Ca­sa­nova, vice-pre­si­dente da ACR, que tem como pre­si­dente da As­sem­bleia Geral Avelãs Nu­nues e do Con­selho Fiscal o Co­ronel José Emílio da Silva.

A ACR tem sede pro­vi­sória na Rua das Portas de Santo Antão, n.º 58, Lisboa.



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