Otegi solidariza-se

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O di­ri­gente in­de­pen­den­tista basco Ar­naldo Otegi, anun­ciou, dia 12, que se juntou à greve de fome de­cla­rada por presos po­lí­ticos bascos, para exigir a li­ber­tação do seu ca­ma­rada Iosu Uri­bet­xe­barria Bo­li­naga, atin­gido pelo cancro.

O anúncio de Otegi, feito através de uma men­sagem no Twitter, deu maior vi­si­bi­li­dade ao pro­testo, a que já ade­riram vá­rias cen­tenas de presos po­lí­ticos, em de­zenas de pri­sões dos es­tados francês e es­pa­nhol.

De­tido desde 2009, Ar­naldo Otegi foi con­de­nado a seis anos de prisão por ten­ta­tiva de re­cons­ti­tuição da di­recção do Ba­ta­suna, par­tido in­de­pen­den­tista proi­bido em 2003.

«Para ma­ni­festar a nossa so­li­da­ri­e­dade a Iosu, co­me­çámos uma greve de fome por tempo in­de­ter­mi­nado na prisão de Lo­groño», es­creveu Ar­naldo Otegi, ci­tado pela Lusa.

As au­to­ri­dades pri­si­o­nais es­pa­nholas re­co­nhe­ceram, dia 14, que o nú­mero de presos po­lí­ticos bascos em greve de fome au­mentou para 254.

Iosu Bo­li­naga, por seu lado, havia ini­ciado uma greve de fome, dia 8, exi­gindo ser co­lo­cado em li­ber­dade con­di­ci­onal de­vido à gra­vi­dade do seu es­tado de saúde. Se­gundo o Mi­nis­tério do In­te­rior es­pa­nhol, este in­de­pen­den­tista foi trans­fe­rido para um hos­pital em San Se­bas­tian e re­cusa ali­mentar-se.

Para o se­cre­tário-geral das Ins­ti­tui­ções Pe­ni­ten­ciá­rias es­pa­nholas, Angel Yuste, a ini­ci­a­tiva dos presos é uma «en­ce­nação» que está a ser «or­ques­trada do ex­te­rior» para que «a lei não seja apli­cada».



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