Pela escola pública
«Professores, educadores e investigadores sentem, no seu quotidiano profissional, os efeitos devastadores das políticas do Governo. Sucessivos cortes no orçamento da Educação estão a gerar uma forte vaga de desemprego, instabilidade, agravamento das condições de trabalho e degradação da qualidade do ensino», salienta a Fenprof no pré-aviso de greve para o próximo dia 14, entregue, segunda-feira, no Ministério da Educação.
Em nota publicada na sua página na Internet, a federação sublinha que todos os seus sindicatos aderiram à paralisação convocada pela CGTP-IN, não apenas porque partilham as razões apresentadas pela central, mas, também, porque contestam vivamente as medidas que contribuem para a desvalorização da escola pública.
Com semelhantes razões para lutar, a Fenprof e as suas congéneres espanholas, da UGT e das Comisiones Obreras, marcara para hoje e amanhã, em Madrid e Lisboa, respectivamente, conferências de imprensa que terão a participação do Secretário-geral da Internacional de Educação, Fred Van Leuwen, e do diretor do Comité Sindical Europeu de Educação (da CES).
Igualmente a apelar à participação na greve geral, o Conselho do Ensino Superior e Investigação da Fenprof divulgou, no final de Outubro, uma resolução na qual salienta o «momento dramático da vida do País e do Ensino Superior e da ciência em particular».