CDU apresenta candidatos no Porto

Projecto de mudança

No dia 22 realizou-se, no Ipanema Park Hotel, a apresentação pública dos cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal do Porto, que contou com a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.

Ao contrário de outros, não temos duas caras

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Pedro Carvalho, economista, membro da Organização Regional do Porto e da Comissão Concelhia do PCP, actual vereador na autarquia, é o primeiro candidato da CDU à Câmara Municipal, e Honório Novo, engenheiro, deputado do PCP na Assembleia da República, é o cabeça de lista à Assembleia Municipal. Na sessão, foi ainda apresentado Rui Sá, autarca da CDU durante 27 anos, como o mandatário da Coligação entre o PCP, o PEV e a ID.

Na sua intervenção, Pedro Carvalho começou por destacar a presença do Secretário-geral do PCP naquele acto público, o que é uma demonstração de que «ao contrário de outros, não temos duas caras e orgulhamo-nos tanto do que defendemos a nível nacional como local, bem como da coerência das nossas posições».

Numa nota de valorização do carácter abrangente da candidatura da CDU, o candidato destacou também a presença de muitos portuenses que conheceu nas inúmeras visitas públicas que realizou ou que «fazem parte dos quase dois mil munícipes que passaram pelo Gabinete da Vereação da CDU na Câmara Municipal do Porto».

Referindo-se ao contacto permanente com as pessoas, que constitui uma «marca de intervenção da CDU», Pedro Carvalho caracterizou a realidade de um Porto «cada vez mais desertificado e devoluto», que tem vindo a perder habitantes e postos de trabalho. Um Porto, criticou o cabeça de lista, onde «a maioria PSD/CDS, com o comprometimento do PS em questões essenciais», colocou a cidade ao «serviço dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros»; contribuiu para o ambiente de «confrontação da actual maioria com as forças vivas da cidade»; para a austeridade «de que o Orçamento Municipal de 2013 é demonstrativo»; para o atropelo «das liberdades democráticas» de «todos aqueles que criticam a actual maioria».

Pedro Carvalho referiu ainda que a candidatura da CDU está «assente numa prática de honestidade no exercício das funções, de elevada capacidade de trabalho e de competência reconhecida», sendo «a alternativa política necessária com vista a uma cidade mais justa, desenvolvida e moderna». «A candidatura da CDU vale pelo seu Programa, pelos seus candidatos e pelo património de trabalho», mas também «pela comparação com as outras candidaturas», protagonizadas por quem tem «fortes responsabilidades no apoio às políticas que levaram o País a este estado de desastre e ao desespero em que se encontra o povo português», afirmou, frisando: «os portuenses podem contar connosco, sempre! Foi assim no passado, é assim no presente, será assim no futuro».

 

Reforçar a CDU

 

Por seu lado, Jerónimo de Sousa sublinhou que a CDU «tem provas dadas», «merece a confiança do povo e dos trabalhadores do Porto» e que o seu projecto está «radicado no respeito pela cidade, pelos direitos da sua sua população, pelo primado dos interesses colectivos sobre os particulares». «Um projecto de mudança na concretização do qual a CDU está disponível para assumir todas as responsabilidades que os portuenses lhe queiram atribuir, incluindo a presidência da Câmara Municipal», destacou.

Referindo-se à situação nacional do País, o Secretário-geral do PCP afirmou que «nunca como hoje a presença da CDU» e o reforço do seu número de eleitos esteve tão associada à necessidade de «afirmação dos direitos dos trabalhadores e do povo, dos seus rendimentos e salários, das suas condições de vida». Ou seja, «nunca umas eleições autárquicas estiveram tão ligadas às questões gerais de um País» e nunca como hoje se afirma tão inadiável «a derrota do actual Governo do PSD/CDS, da política de direita e da rejeição de um pacto de agressão que semeia a ruína e o retrocesso».

Neste sentido, Jerónimo de Sousa concluiu que nas próximas eleições autárquicas «mais CDU» significará «mais capacidade de resolução dos problemas locais» e o «reforço da presença que assegura a defesa e representação dos interesses populares», dos que «não aceitam o rumo de desastre nacional a que a política de direito do PSD, do CDS e do PS têm conduzido o País, que lutam por uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que abra caminho a uma vida digna e a um futuro com segurança».



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