O PCP apre­sentou na As­sem­bleia da Re­pú­blica um pro­jecto de re­so­lução re­co­men­dando ao Go­verno a con­clusão cé­lere da obra hi­dro­a­grí­cola do Baixo Mon­dego. Na parte de­li­be­ra­tiva do pro­jecto, o grupo par­la­mentar co­mu­nista de­fende a «con­cre­ti­zação ur­gente das obras de en­ge­nharia hi­dro­a­grí­cola e de em­par­ce­la­mento» desta obra e a sua in­te­gração numa «po­lí­tica agrí­cola que de­sen­volva as po­ten­ci­a­li­dades da re­gião e que de­fenda a pro­dução na­ci­onal». O PCP propõe ainda a fi­xação de um ca­len­dário que en­volva a to­ta­li­dade das obras ne­ces­sá­rias (e que pre­veja a sua con­clusão no prazo de cinco anos), a do­tação das verbas ne­ces­sá­rias no Or­ça­mento do Es­tado e a sal­va­guarda e ga­rantia da gestão pú­blica desta obra, com a par­ti­ci­pação das or­ga­ni­za­ções re­pre­sen­ta­tivas dos agri­cul­tores.

O PCP lembra que há mais de 30 anos que os ori­zi­cul­tores e todos os agri­cul­tores do Baixo Mon­dego «travam uma jus­tís­sima luta pela con­clusão da obra hi­dro­a­grí­cola com vista à im­ple­men­tação do em­par­ce­la­mento, de obras de rega e dre­nagem nos vales dos rios Arunca, Ega e Pranto», bem como o alar­ga­mento das obras aos vales se­cun­dá­rios de di­versos rios e ri­beiras, para es­ta­bi­li­zação dos ter­renos. O adi­a­mento da con­clusão deste pro­jecto tem tido «con­sequên­cias ne­ga­tivas na pro­dução agrí­cola e na so­bre­vi­vência dos agri­cul­tores e suas fa­mí­lias», sa­li­enta o PCP.