Jornadas de trabalho começam no dia 29

Construir a melhor das festas

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Falta pouco mais de uma se­mana para o início das jor­nadas de tra­balho para a cons­trução da Festa do Avante!. A pri­meira é no sá­bado, 29 de Junho.

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Apenas dois dias de­pois da­quela que será se­gu­ra­mente uma imensa jor­nada de luta – a greve geral de 27 de Junho – muitos dos seus cons­tru­tores, co­mu­nistas e não só, es­tarão na Quinta da Ata­laia para co­me­çarem a er­guer mais uma edição da Festa do Avante!. Serão cer­ta­mente muitos e es­tarão can­sados, sim, por uma noite pas­sada em claro nos pi­quetes de greve em mais um re­le­vante epi­sódio da luta de classes; mas irão com ener­gias re­for­çadas, tanto pela jus­teza da ba­talha tra­vada e pelos re­sul­tados então al­can­çados, como pela plena cons­ci­ência que têm da im­por­tância po­lí­tica da Festa do Avante! para o êxito da luta do Par­tido, que é também dos tra­ba­lha­dores e do povo por­tu­guês.

Sendo certo que a ge­ne­ro­si­dade, a en­trega e a mi­li­tância tí­picas dos co­mu­nistas e par­ti­cu­lar­mente dos cons­tru­tores da Festa do Avante! serão uma vez mais in­gre­di­entes in­subs­ti­tuí­veis para er­guer mais uma edição da Festa, este ano é pre­ciso algo mais: uma su­pe­rior or­ga­ni­zação do tra­balho. Com as au­tár­quicas mar­cadas para 29 de Se­tembro, muitos dos que nor­mal­mente de­dicam todo o Verão à im­plan­tação da Festa po­derão ter uma menor dis­po­ni­bi­li­dade, que terá que ser su­prida com um en­vol­vi­mento ainda maior dos mi­li­tantes e amigos do Par­tido. Telma Ca­pucho, do Co­mité Cen­tral e do Se­cre­ta­riado da Festa do Avante!, não tem dú­vidas: este é um «grande evento po­lí­tico do Par­tido que só é pos­sível com o con­tri­buto de todos».

Pelo quadro em que se re­a­liza, e por ser este ano uma se­mana mais tarde, a pri­meira jor­nada de tra­balho ganha uma im­por­tância acres­cida, se­gundo Pedro Lago, igual­mente do Se­cre­ta­riado da Festa do Avante!: «se esta for uma boa jor­nada será ca­ta­li­za­dora e im­pul­si­o­na­dora das pró­ximas, fa­zendo com que nós con­si­gamos, como aliás sempre con­se­guimos, re­alçar a im­por­tância da par­ti­ci­pação de mais ca­ma­radas e amigos na cons­trução da Festa.»

Muito para fazer

À es­pera dos vo­lun­tá­rios que par­ti­cipem na pri­meira jor­nada de tra­balho es­tarão, como conta Fer­nando Sousa, também do Se­cre­ta­riado da Festa, múl­ti­plas ta­refas de ma­nu­tenção e pre­pa­ração da fase mais in­tensa da im­plan­tação da Festa: lim­peza do ter­reno, re­pa­ração de es­paços e fer­ra­mentas e obras de me­lho­ra­mento de equi­pa­mentos de apoio aos cons­tru­tores, como o Acam­pa­mento A, e de im­por­tantes infra-es­tru­turas, como as redes eléc­trica, de água e de sa­ne­a­mento.

Tra­balho para fazer não falta, ga­rantem os três res­pon­sá­veis, cha­mando a atenção para o facto de a Festa estar já a ser cons­truída, dentro e fora da Quinta da Ata­laia. Neste mo­mento há pro­jectos a ser con­ce­bidos por inú­meros grupos de tra­balho e as jor­nadas são a con­cre­ti­zação desses pro­jectos, sa­li­enta Telma Ca­pucho. Ao mesmo tempo, há turnos de ser­viço a pre­en­cher e EP para vender. Mas a cons­trução da Festa não é só tra­balho e para o dia 29 está mar­cado o já tra­di­ci­onal al­moço dos cons­tru­tores, mo­mento ímpar de con­vívio e es­trei­ta­mento dos laços de ca­ma­ra­dagem que ca­rac­te­rizam os co­mu­nistas e seus ali­ados.

Assim se fará mais uma edição da­quela que é não só a maior e mais im­por­tante ini­ci­a­tiva po­lí­tico-cul­tural do País como uma de­mons­tração prá­tica – em ponto pe­queno, é certo – da pos­si­bi­li­dade real de er­guer uma so­ci­e­dade mais justa e de­mo­crá­tica, que va­lo­rize o tra­balho e os tra­ba­lha­dores – uma ver­da­deira «terra sem amos».



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