Mulheres que tomaram Partido

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Mo­mento es­pe­ci­al­mente emo­tivo da sessão pú­blica de sá­bado à tarde foi a evo­cação da me­mória de seis mu­lheres que to­maram Par­tido nos ne­gros anos do fas­cismo e que por isso pa­garam com in­co­men­su­rá­veis sa­cri­fí­cios. Seis ac­tores, ama­dores e pro­fis­si­o­nais (Dé­bora Maria, Rui Mendes, Isabel Me­dina, Joana Ma­nuel, Fer­nanda Lapa e Luísa Or­ti­goso), deram vida a seis destas mu­lheres – mas como afirmou Fer­nanda Lapa, po­diam ser 60, 600 ou seis mil – cuja me­mória é pa­tri­mónio do PCP e do povo por­tu­guês: Ca­ta­rina Eu­fémia, Maria Ma­chado, Maria Lamas, Maria Alda No­gueira, Sofia Fer­reira ou Vir­gínia Moura.

Re­cor­rendo a pa­la­vras das pró­prias ou àquilo que ou­tros sobre elas dis­seram, os ac­tores dei­xaram bem claro os di­fe­rentes per­cursos de vida destas mu­lheres, com ori­gens so­ciais di­versas, e a dig­ni­dade e com­ba­ti­vi­dade com que sempre se en­tre­garam ao com­bate por uma vida mais digna, por um País livre e justo, por um Mundo de Paz e so­li­da­ri­e­dade – pelo so­ci­a­lismo. Todas so­freram com a re­pressão: Ca­ta­rina Eu­fémia foi as­sas­si­nada e todas as ou­tras co­nhe­ceram o in­te­rior das mas­morras do fas­cismo, al­gumas delas lá per­ma­ne­cendo longos anos. 



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