Centenário de Álvaro Cunhal

Fotobiografia é lançada hoje

O livro que reúne um con­junto sem pre­ce­dentes de ma­te­riais ico­no­grá­ficos re­la­ci­o­nados com a vida e obra de Álvaro Cu­nhal é apre­sen­tado pu­bli­ca­mente às 18h00, no Au­di­tório da Es­cola Se­cun­dária de Ca­mões, em Lisboa.

A obra acom­panha todo o per­curso da vida, pen­sa­mento e luta de Álvaro Cu­nhal

A sessão, na qual usarão da pa­lavra Fran­cisco Melo, di­rector da Edi­to­rial Avante!, Ma­nuel Ro­dri­gues, do Co­mité Cen­tral do PCP, e Je­ró­nimo de Sousa, Se­cre­tário-geral do Par­tido, re­a­liza-se no âm­bito das co­me­mo­ra­ções do cen­te­nário de Álvaro Cu­nhal, que de­correm este ano sob o lema «Vida, pen­sa­mento e luta: exemplo que se pro­jecta na ac­tu­a­li­dade e no fu­turo».

A obra, con­ce­bida e re­a­li­zada pela Co­missão das Co­me­mo­ra­ções do Cen­te­nário de Álvaro Cu­nhal e pu­bli­cada pelas Edi­ções Avante!, «acom­panha todo o per­curso da vida, pen­sa­mento e luta de Álvaro Cu­nhal, in­dis­so­ci­a­vel­mente in­ter­li­gados com a his­tória do PCP e de Por­tugal ao longo de quase todo o sé­culo XX e na tran­sição para o sé­culo XXI», e reúne 600 fo­to­gra­fias e 260 do­cu­mentos e ilus­tra­ções «pro­ve­ni­entes de di­fe­rentes ar­quivos ou ce­didos por fa­mi­li­ares e amigos», a mai­oria das quais «dizem res­peito, na­tu­ral­mente, à ac­ti­vi­dade po­lí­tica de Álvaro Cu­nhal», em­bora haja muitas que «se re­la­ci­onam com a sua vida pes­soal e fa­mi­liar», de­talha-se em nota di­vul­gada à im­prensa.

Fun­da­mental co­nhecer

«O livro está di­vi­dido em dez ca­pí­tulos. Os oito pri­meiros se­guem uma ordem cro­no­ló­gica, per­cor­rendo os grandes mo­mentos da vida e in­ter­venção de Álvaro Cu­nhal; a in­fância e a ado­les­cência; a ju­ven­tude, com o início da mi­li­tância e das res­pon­sa­bi­li­dades de di­recção na FJCP e no PCP; a par­ti­ci­pação na re­or­ga­ni­zação do PCP de 1940-1941; o du­rís­simo pe­ríodo de prisão entre 1949 e 1960; a fuga do Forte de Pe­niche, em 1960; a eleição para se­cre­tário-geral do PCP e o con­tri­buto para o de­sen­vol­vi­mento da luta po­pular que con­duziu ao der­ru­ba­mento da di­ta­dura fas­cista. Após o 25 de Abril de 1974, o des­ta­cado papel no pro­cesso re­vo­lu­ci­o­nário; a in­ter­venção na re­sis­tência à re­cu­pe­ração ca­pi­ta­lista, la­ti­fun­dista e im­pe­ri­a­lista, de 1976 até 1992 (ano em que deixa de ser se­cre­tário-geral do PCP); e uma nova fase de in­ter­venção, até à sua morte em 2005», re­vela-se no mesmo texto.

A obra ter­mina com dois ca­pí­tulos «con­sa­grados à cri­ação li­te­rária e plás­tica de Álvaro Cu­nhal» e ao «le­gado no campo da te­oria e das con­cep­ções, prá­ticas e va­lores na vida e acção po­lí­tica».

«No sé­culo XX e na pas­sagem para o sé­culo XXI, Álvaro Cu­nhal é em Por­tugal a per­so­na­li­dade que mais se des­taca na luta pelos va­lores da eman­ci­pação so­cial e hu­mana, com forte pro­jecção no plano mun­dial. Mi­li­tante e di­ri­gente co­mu­nista, se­cre­tário-geral do Par­tido Co­mu­nista Por­tu­guês, a sua vida foi in­tei­ra­mente de­di­cada à luta pela li­ber­dade, pela de­mo­cracia, pelo so­ci­a­lismo»

«Álvaro Cu­nhal - Fo­to­bi­o­grafia», «cons­titui uma con­tri­buição pre­ciosa para o co­nhe­ci­mento da vida, pen­sa­mento e luta de Álvaro Cu­nhal e do pro­jecto e ideal por que lutou», con­clui-se.

 



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