O número de processos ao abrigo da lei anticomunista foi, em 2013, o mais elevado desde 2002. Segundo dados divulgados pelo Supremo Tribunal sul-coreano, 118 pessoas foram acusadas de violar a polémica Lei de Segurança Nacional, em vigor desde 1948, um recorde só batido pelo total de indiciados há 12 anos, 167.

Entre os visados estão um clérigo que, numa missa, justificou o bombardeamento norte-coreano da ilha de Yeonpyeong, um dirigente de um partido de esquerda por alegado envolvimento na preparação de um atentado, ou do jogador de um clube de futebol sul-coreano, Jong Tae-se, nascido no Japão mas que optou por representar a selecção nacional da Coreia do Norte.