Defender o AE na TST

Está mar­cado para o pró­ximo dia 24 um ple­nário geral de tra­ba­lha­dores da Trans­portes Sul do Tejo. A Fec­trans con­si­dera «in­dis­pen­sável pro­mover um de­bate, en­vol­vendo o maior nú­mero pos­sível de tra­ba­lha­dores» num mo­mento em que está em curso o pro­cesso de re­visão do Acordo de Em­presa e que, em muitas ou­tras ope­ra­doras de trans­porte ro­do­viário (re­sul­tantes da an­tiga Ro­do­viária Na­ci­onal), é im­posta a ca­du­ci­dade dos acordos vi­gentes e a apli­cação dos con­tratos co­lec­tivos do sector pri­vado. Todas as si­tu­a­ções ve­ri­fi­cadas têm, se­gundo a Fec­trans, um «de­no­mi­nador comum»: re­gredir, re­duzir e eli­minar o con­junto de di­reitos dos tra­ba­lha­dores que só o Acordo de Em­presa sal­va­guarda.

Na reu­nião entre a ad­mi­nis­tração e os sin­di­catos, re­a­li­zada no dia 7, as partes rei­te­raram as suas po­si­ções: da parte da Fec­trans, foi exi­gido o cum­pri­mento in­te­gral do AE em vigor; o au­mento dos sa­lá­rios em, pelo menos, um euro por dia; a ma­nu­tenção da or­ga­ni­zação dos tempos de tra­balho e des­canso do ac­tual re­gime e o pa­ga­mento do tra­balho su­ple­mentar de acordo com o que es­ti­pula o AE. Já a ad­mi­nis­tração li­mitou-se a de­mons­trar os re­sul­tados ne­ga­tivos re­gis­tados pela em­presa e a adiar para a pró­xima reu­nião – mar­cada para hoje – a dis­cussão das ac­tu­a­li­za­ções sa­la­riais. 



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