Um des­pacho re­cente do mi­nistro da De­fesa, que por ajuste di­recto en­tregou ao es­ta­leiro da Thys­sen­Krupp Sys­tems, na Ale­manha, uma re­pa­ração do sub­ma­rino «NRP Tri­dente», vai lesar a eco­nomia na­ci­onal e os por­tu­gueses em cinco mi­lhões de euros, pro­testou na sexta-feira a União dos Sin­di­catos de Se­túbal.

Trata-se de uma re­pa­ração que «po­deria per­fei­ta­mente ser efec­tuada nos es­ta­leiros do Ar­senal do Al­feite», que possui ca­pa­ci­dade e co­nhe­ci­mento para tal, sa­li­enta a es­tru­tura dis­trital da CGTP-IN. A de­cisão do mi­nistro, con­clui-se na nota di­vul­gada à im­prensa, «vai ao en­contro do que os tra­ba­lha­dores do es­ta­leiro e as suas es­tru­turas re­pre­sen­ta­tivas sempre têm afir­mado: que a es­tra­tégia dos su­ces­sivos go­vernos passa por des­man­telar o es­ta­leiro, lesar o país, a Ma­rinha na­ci­onal e criar mais de­sem­prego».

Na nota ex­pressa-se o re­púdio do STEFFAs, da sua Co­missão Sin­dical no Ar­senal do Al­feite e da USS. As­si­nala-se que «não é ad­ju­di­cando obra aos es­ta­leiros ale­mães que se rein­dus­tri­a­liza o País, que se cria em­prego e de­sen­volve a eco­nomia na­ci­onal».