PCP faz balanço de cinco anos de mandato
no Parlamento Europeu

Defender o povo e o País

Sob o lema «In­ter­venção, acção e luta – Por um Por­tugal com fu­turo numa Eu­ropa dos tra­ba­lha­dores e dos povos», foi apre­sen­tado na se­gunda-feira, 21 de Abril, o ba­lanço da ac­ti­vi­dade dos de­pu­tados do PCP no Par­la­mento Eu­ropeu (PE) no man­dato 2009-2014. A ini­ci­a­tiva, que de­correu na sede na­ci­onal do PCP, contou com a pre­sença de João Fer­reira e Inês Zuber, ac­tuais de­pu­tados no PE, de Ilda Fi­guei­redo, ex-de­pu­tada no mesmo órgão, e de Ma­nuela Ber­nar­dino e Ângelo Alves, res­pec­ti­va­mente, do Se­cre­ta­riado e da Co­missão Po­lí­tica do Par­tido.

Os de­pu­tados do PCP foram os que de longe mais ac­ti­vi­dade de­sen­vol­veram

No ba­lanço, logo no início das suas 230 pá­ginas, dá-se conta de que os de­pu­tados do PCP foram os que de longe mais ac­ti­vi­dade de­sen­vol­veram, no PE e em Por­tugal, através de mais de 1100 per­guntas, de cerca de 600 in­ter­ven­ções em ple­nário e de três mil de­cla­ra­ções de voto, re­sul­tado vi­sível de uma in­ter­venção in­tensa e de­di­cada, al­ta­mente qua­li­fi­cada, de um co­lec­tivo de que os três de­pu­tados do PCP neste man­dato que agora ter­mina são os rostos mais vi­sí­veis.
Pro­por­ci­o­nal­mente, João Fer­reira, Inês Zuber e Ilda Fi­guei­redo foram também os que mais in­ter­vi­eram nas ses­sões ple­ná­rios do PE, le­vando assim, em por­tu­guês, para aquela câ­mara, as as­pi­ra­ções, as lutas e os pro­blemas do povo.
«E se a sua in­ter­venção se pautou pela de­núncia e pela re­sis­tência às po­lí­ticas que pre­ju­di­caram os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País, de igual modo a pro­posta po­lí­tica, a luta por mais e me­lhores con­di­ções de de­sen­vol­vi­mento e pro­gresso para os por­tu­gueses e de­mais povos da União Eu­ro­peia (UE) foram também uma marca da in­ter­venção dos de­pu­tados do PCP» que, como sa­li­enta o do­cu­mento, fi­zeram «cen­tenas de al­te­ra­ções aos mais va­ri­ados re­la­tó­rios e pa­re­ceres», e de sua au­toria apre­sen­taram «mais de uma de­zena de re­la­tó­rios e pa­re­ceres», «tendo a sua es­ma­ga­dora mai­oria sido apro­vada, de­mons­trando assim o pres­tígio e a qua­li­dade do seu tra­balho no PE».
Em pro­funda li­gação com os pro­blemas con­cretos do povo e dos tra­ba­lha­dores por­tu­gueses, ao longo dos úl­timos cinco anos, João Fer­reira, Inês Zuber e Ilda Fi­guei­redo re­a­li­zaram ainda cerca de meio mi­lhar de vi­sitas e reu­niões em todo o País, per­mi­tindo uma in­ter­venção sem pa­ra­lelo entre os par­tidos por­tu­gueses.

Eixos de luta

Todos os com­pro­missos as­su­midos na cam­panha elei­toral de 2009 foram cum­pridos, se­guindo os oito eixos de luta por «um Por­tugal com fu­turo, numa Eu­ropa dos tra­ba­lha­dores e dos povos», «pela de­mo­cracia e a so­be­rania na­ci­onal», «pelo em­prego e os di­reitos dos tra­ba­lha­dores», «pela pro­dução na­ci­onal», «pela de­fesa dos ser­viços pú­blicos», «por uma vida me­lhor, pela efec­ti­vação dos di­reitos e a igual­dade, contra todas as formas de dis­cri­mi­nação», «pela de­fesa do am­bi­ente e a sal­va­guarda dos re­cursos na­tu­rais», «pela pro­moção da cul­tura e língua por­tu­guesas» e «pela paz, a ami­zade e a so­li­da­ri­e­dade com todos os povos do mundo». 

 

As­sumir res­pon­sa­bi­li­dades

In­te­grados no Grupo Par­la­mentar EUE/​EVN (Es­querda Uni­tária Eu­ro­peia/​Es­querda Verde Nór­dica), grupo do qual são mem­bros fun­da­dores, os de­pu­tados do PCP as­su­miram neste man­dato as mais va­ri­adas res­pon­sa­bi­li­dades e ta­refas, no­me­a­da­mente a co­or­de­nação das co­mis­sões das Pescas e dos Di­reitos da Mu­lher e Igual­dade dos Gé­neros, bem como uma das vice-pre­si­dên­cias dos EUE/​ENV e a vice-pre­si­dência da Co­missão de Em­prego e As­suntos So­ciais, entre vá­rias ou­tras.
Neste quadro, os eleitos co­mu­nistas pro­mo­veram em Por­tugal di­versas ini­ci­a­tivas em par­ceria o EUE/​EVN sobre os mais va­ri­ados temas, em que par­ti­ci­param não só João Fer­reira, Inês Zuber e Ilda Fi­guei­redo, mas também de­pu­tados de ou­tros países, que trou­xeram ao nosso País os tes­te­mu­nhos das suas lutas e pu­derem assim co­nhecer me­lhor a re­a­li­dade por­tu­guesa.

Tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência

Os eleitos co­mu­nistas foram os que mais in­ter­vi­eram oral­mente nas ses­sões ple­ná­rias do PE. Numa pon­de­ração re­la­ti­va­mente aos nú­meros de de­pu­tados de cada par­tido, a média de in­ter­venção por de­pu­tado do PCP é de 284 in­ter­ven­ções. Ao fazer a mesma aná­lise re­la­ti­va­mente ao tra­balho de cada par­tido, os dois de­pu­tados do PCP fi­zeram 568 in­ter­ven­ções orais em sessão ple­nária, mais 128 do que os oito de­pu­tados do PSD/​CDS.




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