O PCP as­si­nala o 40.º ani­ver­sário da ins­ti­tuição do Sa­lário Mí­nimo Na­ci­onal (que nessa al­tura abrangeu 50 por cento dos tra­ba­lha­dores por­tu­gueses e que, para muitos, re­pre­sentou a du­pli­cação e mesmo a tri­pli­cação dos seus ven­ci­mentos) em luta pela va­lo­ri­zação dos sa­lá­rios. Amanhã, na As­sem­bleia da Re­pú­blica, será de­ba­tido o Pro­jecto de Re­so­lução apre­sen­tado pelo Grupo Par­la­mentar do PCP que propõe o au­mento ime­diato do Sa­lário Mí­nimo Na­ci­onal para os 515 euros, pro­posta que se in­sere no pro­cesso mais geral do seu au­mento pro­gres­sivo para os 600 euros.

En­tende o PCP que o au­mento dos sa­lá­rios, par­ti­cu­lar­mente do sa­lário mí­nimo, re­pre­senta um con­tri­buto es­sen­cial para a me­lhoria das con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores e para uma maior jus­tiça so­cial, através de uma mais justa re­par­tição da ri­queza. Mas cons­titui, também, um ele­mento es­sen­cial para a di­na­mi­zação da eco­nomia in­terna.

Por todo o País re­a­lizou-se uma venda es­pe­cial do úl­timo Avante!, que in­cluía um su­ple­mento es­pe­cial sobre a ma­téria. Grupos de mi­li­tantes do PCP deram corpo a bancas nos cen­tros das ci­dades e vilas, em ter­mi­nais de trans­portes pú­blicos e junto a em­presas e lo­cais de tra­balho.