À espera no Funchal

Ar­rasta-se o pro­cesso de in­te­gração na Câ­mara Mu­ni­cipal do Fun­chal dos 20 tra­ba­lha­dores dos par­ques de es­ta­ci­o­na­mento. Re­ce­bidos pelo pre­si­dente do mu­ni­cípio, Paulo Cafôfo (co­li­gação «Mu­dança»), há cerca de um mês e por uma ad­junta no dia 4, estes fun­ci­o­ná­rios ou­viram que era pre­ciso con­ti­nuar a aguardar, o que levou a sua porta-voz, Lígia Costa, a afirmar, em de­cla­ra­ções à Lusa, que as con­clu­sões dos en­con­tros com a au­tar­quia são sempre as mesmas e que não irão re­gressar aos Paços do Con­celho, por con­si­de­rarem a es­pera ver­go­nhosa.

Re­cen­te­mente, a 27 de Maio, o Tri­bunal do Tra­balho do Fun­chal voltou a dar razão a estas duas de­zenas de tra­ba­lha­dores, de­pois de, um ano antes (10 de Maio de 2013), o Tri­bunal do Tra­balho ter de­cre­tado a sua in­te­gração nos qua­dros do mu­ni­cípio, na sequência da apre­sen­tação de duas pro­vi­dên­cias cau­te­lares.

Este pro­cesso surgiu em Ja­neiro de 2013, de­pois de o mu­ni­cípio do Fun­chal, então pre­si­dido por Mi­guel Al­bu­querque (PSD), ter de­ci­dido passar a gerir os cinco par­ques de es­ta­ci­o­na­mento co­bertos de que era pro­pri­e­tário, re­cu­sando-se a ficar com os fun­ci­o­ná­rios da So­ci­e­dade de Ex­plo­ração de Par­ques de Es­ta­ci­o­na­mento.

 



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