Aumenta o desemprego

Não é de agora a pro­messa de que o ataque aos di­reitos dos tra­ba­lha­dores visa criar em­pregos. Desde 1976, quando o Go­verno de Mário So­ares e do PS pro­moveu a apro­vação da lei dos con­tratos a prazo, tem sido in­vo­cada a «van­tagem» de sa­cri­ficar di­reitos e sa­lá­rios para salvar o posto de tra­balho. Re­ti­rados di­reitos e «con­tidos» sa­lá­rios, o em­prego não cresce e até se perde, por muito que a pre­ca­ri­e­dade vá alas­trando.

Em 2001, antes de se ini­ciar a apro­vação do Có­digo do Tra­balho, havia 330 mil de­sem­pre­gados. Em 2003, os tra­ba­lha­dores sem em­prego eram 490 mil. Em 2013, o de­sem­prego alas­trou a mais de um mi­lhão e 400 mil pes­soas.




Mais artigos de: Em Foco

Mais força à luta <br>pela contratação colectiva

O Go­verno do PSD e do CDS-PP de­sen­ca­deou um pro­cesso le­gis­la­tivo para ace­lerar o fim dos con­tratos co­lec­tivos de tra­balho e, assim, dar aos pa­trões mais lu­cros ime­di­atos e mais poder na re­lação la­boral. Estão em causa di­reitos, com im­por­tante re­per­cussão pe­cu­niária, e está ame­a­çada a pró­pria con­tra­tação co­lec­tiva, a que a de­mo­cracia deu força de lei. A luta dos tra­ba­lha­dores vai elevar-se e vai der­rotar este novo e grave ataque.

Ataque agravado no Estado

Com a Lei Geral do Tra­balho em Fun­ções Pú­blicas, pro­mul­gada na se­mana pas­sada, e com o pro­jecto de rein­tro­dução dos cortes sa­la­riais, a par da ta­bela re­mu­ne­ra­tória única e da ta­bela dos su­ple­mentos, o Go­verno apro­funda o ataque aos tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Pú­blica e pro­cura avançar na en­trega de ser­viços pú­blicos ao grande ca­pital.

Audição do PCP

O Grupo Parlamentar do PCP vai realizar no dia 24, terça-feira, às 14h30, na Assembleia da República, uma audição pública sobre a legislação laboral relativa à contratação colectiva e ao pagamento do trabalho suplementar, para a qual foram...

A cassete laboral

Nos anos de res­tau­ração do ca­pi­ta­lismo mo­no­po­lista, os go­vernos e os par­tidos da po­lí­tica de di­reita pro­curam re­cu­perar nas leis do tra­balho a re­lação de forças que es­tava a impor-se nos ór­gãos do poder cen­tral, mas não de­claram o ob­jec­tivo de des­truir o que foi con­quis­tado pelos tra­ba­lha­dores e pelo povo com a re­vo­lução de Abril e que ficou con­sa­grado na Cons­ti­tuição pro­mul­gada a 2 de Abril de 1976.

Este feriado e outros roubos

Hoje é o segundo feriado de Corpo de Deus roubado aos trabalhadores. Desde o ano passado, é-lhes exigido que trabalhem, sem por isso receberem mais nada: nem o dia de trabalho que foi acrescentado, nem o acréscimo de remuneração devido por laborar em dia feriado.Foram também...

Dinamização? Pelo contrário!

As 342 convenções colectiva negociadas em 2003 abrangiam mais de milhão e meio de trabalhadores. Nesse ano, o Código do Trabalho abriu portas à caducidade e subverteu o princípio do tratamento mais favorável que a lei deve dar ao trabalhador,...