Em defesa das fábricas do Exército

Tra­ba­lha­dores dos Es­ta­be­le­ci­mentos Fa­bris do Exér­cito ma­ni­fes­taram-se na terça-feira à tarde, 30, frente ao Mi­nis­tério da De­fesa Na­ci­onal, em Lisboa, em pro­testo contra o pro­cesso de ex­tinção destas cen­te­ná­rias ins­ta­la­ções mo­vido pelo Go­verno, que põe em causa cen­tenas de postos de tra­balho.

O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores Civis das Forças Ar­madas (STEFFAs/​CGTP-IN) re­velou que já foram apro­vados os de­cretos-lei que con­sumam a ex­tinção das Ofi­cinas Ge­rais de Far­da­mento e Equi­pa­mento (OGFE), Ofi­cinas Ge­rais de Ma­te­rial de En­ge­nharia (OGME) e Ma­nu­tenção Mi­litar (MM). Os cerca de 200 tra­ba­lha­dores das OGFE foram co­lo­cados em si­tu­ação de re­qua­li­fi­cação, e está pre­visto que os 50 das OGME e os 700 da MM também o sejam. Neste úl­timo caso, a MM dará lugar a uma en­ti­dade pú­blica em­pre­sa­rial, mas não foi avan­çado o nú­mero de tra­ba­lha­dores que irão in­te­grar a EPE.

Numa reu­nião re­cente com a se­cre­tária de Es­tado da De­fesa, o STEFFAs exigiu a «sus­pensão ime­diata destes pro­cessos le­gis­la­tivos ata­ba­lho­ados, feitos à pressa e pela ca­lada», por le­sarem os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores e do País. Para além disso, a co­lo­cação dos tra­ba­lha­dores em si­tu­ação de re­qua­li­fi­cação pode levar a que muitos não te­nham acesso à se­gunda fase do pro­cesso de vin­cu­lação à Ad­mi­nis­tração Pú­blica, o que será si­nó­nimo de de­sem­prego ao fim de um ano. Até agora, o Mi­nis­tério não es­cla­receu esta questão, acusa o sin­di­cato.



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