Mais vida aos 40

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En­gana-se quem pensa que os únicos de­sa­fios lan­çados no âm­bito da compra da Quinta do Cabo são as­se­gurar o cum­pri­mento do com­pro­misso fi­nan­ceiro até ao úl­timo cên­timo e chegar a me­ados de 2016 mais fortes e mais ca­pazes para a luta. A isso mesmo se re­feriu Je­ró­nimo de Sousa quando re­alçou que, «a par da pre­pa­ração da Festa do «Avante!» de 2015», deve de­correr «uma dis­cussão en­qua­drando a pers­pec­tiva dos 40 anos da Festa, em 2016, com uma con­tri­buição ampla para a sua va­lo­ri­zação e en­ri­que­ci­mento fu­turo.»
Emerge daqui «a ne­ces­si­dade de dar res­posta a novos de­sa­fios e a novas exi­gên­cias, a per­ma­nente ino­vação e cri­ação de novos pólos de in­te­resse», tudo a exigir «uma per­ma­nente cri­a­ti­vi­dade, um in­tenso es­tudo dos pro­blemas e so­lu­ções, uma cui­dada e atem­pada pla­ni­fi­cação do tra­balho, um re­do­brado em­pe­nha­mento de toda a or­ga­ni­zação e o es­tí­mulo às su­ges­tões e à par­ti­ci­pação de todos os que queiram con­tri­buir para essa afir­mação e va­lo­ri­zação da Festa», es­cla­receu.
Ale­xandre Araújo também ad­vertiu para a ne­ces­si­dade de, o quanto antes, lançar este de­bate. A aqui­sição da Quinta do Cabo «vai per­mitir va­lo­rizar a Festa, o seu alar­ga­mento, o en­ri­que­ci­mento dos seus con­teúdos; en­con­trar so­lu­ções para a re­for­mu­lação de es­paços, para a me­lhoria das con­di­ções da sua pre­pa­ração e aco­lhi­mento dos vi­si­tantes». Mas esta «va­lo­ri­zação terá de contar com a con­tri­buição, as su­ges­tões, o sentir do co­lec­tivo par­ti­dário e dos amigos da Festa, numa abor­dagem que im­porta ini­ciar e alargar com vista à pre­pa­ração da Festa de 2015, mas que possa ter todos os seus re­flexos na Festa de 2016».
É caso para dizer que a Festa terá mais vida aos 40.



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