Lutar nas cutelarias

Trabalhadores, dirigentes e delegados sindicais do Site-Norte realizaram, dia 3, uma tribuna pública no centro das Taipas, no concelho de Guimarães, exigindo melhores condições de vida e de trabalho para os trabalhadores do sector das cutelarias – que, como se lê na resolução então aprovada, são cada vez mais «um dos subsectores pobres da metalurgia», com salários próximos do Salário Mínimo Nacional. A situação, que já era má, tem-se vindo a agravar fruto do bloqueio à contratação colectiva e à não actualização da tabela salarial que as empresas do sector e a sua associação patronal (AIMMAP) têm vindo a perpetuar desde o início deste século, com a conivência dos sucessivos governos.

Neste sector, adianta ainda a resolução, tem sido regra a aplicação de horários mais alargados, o roubo dos feriados, de férias ou do valor do trabalho extraordinário, o congelamento de salários e a discriminação salarial, os contratos precários e a não progressão nas carreiras. O Site-Norte reclama, entre outras matérias, um salário mínimo de 600 euros em todas as empresas; contratos efectivos para os trabalhadores com vínculos precários; o fim da discriminação salarial entre homens e mulheres; 25 dias úteis de férias em 2015; e a redução dos horários de trabalho, em 30 minutos por dia, duas horas e meia por semana.




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