Estudantes reclamam a demissão do Governo

Grande dia de luta

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No dia 23 de Ou­tubro os es­tu­dantes do En­sino Bá­sico e Se­cun­dário re­a­li­zaram, um pouco por todo o País, um grande dia de luta, nas es­colas e nas ruas. Estes pro­testos – que ocor­reram em forma de ma­ni­fes­ta­ções ou de api­tões à porta das es­colas – con­taram com a so­li­da­ri­e­dade da JCP que apelou, numa sau­dação apre­sen­tada no mesmo dia, a que os es­tu­dantes con­ti­nuem a luta nas suas es­colas e nas ruas «em de­fesa da es­cola a que temos di­reito: pú­blica, gra­tuita e de qua­li­dade», «pela de­missão do Go­verno, que não serve os in­te­resses da ju­ven­tude por­tu­guesa» e «pela cons­trução de uma po­lí­tica al­ter­na­tiva, que co­loque os va­lores de Abril no fu­turo de Por­tugal».

No apelo para o pro­testo, pro­mo­vido pelo Mo­vi­mento «Basta. Na rua pela Es­cola Pú­blica», di­fun­dido através das redes so­ciais, re­corda-se que «os cortes na edu­cação, que desde 2011 já somam 1330 mi­lhões de euros, têm de­gra­dado a qua­li­dade do en­sino e a vida dos es­tu­dantes», e que a estes «vem agora somar-se mais um corte inad­mis­sível, de 700 mi­lhões de euros, no Or­ça­mento do Es­tado para 2015».

O Mo­vi­mento con­testa, de igual forma, os «atrasos na co­lo­cação de pro­fes­sores», a «falta de mais de seis mil fun­ci­o­ná­rios», o «au­mento do nú­mero de alunos por turma», os «re­fei­tó­rios pri­va­ti­zados, onde a de­gra­dação da qua­li­dade e da quan­ti­dade de co­mida é uma re­a­li­dade», as «es­colas cada vez mais de­gra­dadas, as aulas a de­cor­rerem em con­ten­tores, as obras por acabar», os «alunos obri­gados a pro­curar tra­balho para pagar os es­tudos e nal­guns casos for­çados a deixar de es­tudar, de­vido ao au­mento dos custos dos ma­nuais es­co­lares e do passe», os «alunos que não têm di­nheiro para os trans­portes, de­vido ao corte no passe es­colar 4_18», a «Acção So­cial Es­colar cada vez mais re­du­zida, sem apoio para vi­sitas de es­tudo», os «cursos pro­fis­si­o­nais sem con­di­ções de apren­di­zagem e que não dão uma for­mação com­pleta».




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