Boa adesão na Scotturb

Os trabalhadores da transportadora Scotturb tiveram «boa participação geral» nos dois dias de greve, na quarta e na quinta-feira, dias 24 e 25, e voltam a paralisar no dia 1 de Janeiro. Um dirigente da Fectrans/CGTP-IN (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações) salientou à agência Lusa, no dia 26, os resultados no concelho de Cascais, onde 90 por cento dos motoristas optaram pela participação na luta. No dia de Natal, ressalvou Luís Venâncio, a empresa praticou horários de domingo e os motoristas necessários foram bastante menos do que num dia normal.

Da parte da família do magnata brasileiro Jacob Barata, a quem pertence a empresa, e do seu gerente, Fernando César (também gerente da Vimeca) «não houve nenhuma resposta, nem sequer para dizer que receberam a proposta» dos trabalhadores, contendo um caderno reivindicativo para negociação de aumentos salariais e melhoria das condições de trabalho, protestou a Fectrans, ao explicar os motivos da greve, nas vésperas de ela se iniciar.

Nas primeiras horas da paralisação, nas instalações da Scotturb na Adroana (Cascais), «mais uma vez, os donos e gerente da empresa demonstraram o medo que têm dos trabalhadores, que lhes garantem os lucros e salários, ao chamarem a GNR, para impedir o piquete de greve, com dezenas de trabalhadores, de ultrapassar a “linha amarela”».

O plenário, como relatou a Fectrans, realizou-se no exterior, sem ultrapassar a demarcação de «propriedade privada», onde patrões e seus capatazes «querem que fique a legislação deste País, para no interior continuarem a existir atitudes que fazem lembrar os “coronéis” das telenovelas».

 



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