Já se sabe que serão 15 os do­centes que Nuno Crato atirou, este ano, para a mo­bi­li­dade es­pe­cial (re­qua­li­fi­cação), de­pois de o Mi­nis­tério da Edu­cação e Ci­ência (MEC) ter emi­tido um co­mu­ni­cado sem que os in­te­res­sados te­nham sido no­ti­fi­cados, con­ti­nu­ando sem se saber quem foram as pri­meiras ví­timas desta me­dida.

Em nota à co­mu­ni­cação so­cial, di­vul­gada na se­gunda-feira, a Fen­prof con­dena tal pro­ce­di­mento, «que cons­titui mais uma evi­dência do enorme e in­to­le­rável des­res­peito com que este mi­nistro e a sua equipa tratam os pro­fes­sores e edu­ca­dores», e pro­mete «acom­pa­nhar todo o pro­cesso», exi­gindo «o es­cru­pu­loso cum­pri­mento da lei» e apoiar «os do­centes que o pre­tendam con­testar».

Re­la­ti­va­mente aos 75 do­centes que na sexta-feira (30) terão sido co­lo­cados, a Fe­de­ração acusa o MEC de «fugir às suas res­pon­sa­bi­li­dades», de­sig­na­da­mente no que tem a ver com o abono de ajudas aos que te­nham sido co­lo­cados a mais de 60 qui­ló­me­tros da sua re­si­dência.