Resistir na Tranquilidade
O Sector dos Seguros da Organização Regional de Lisboa do PCP está a distribuir um comunicado aos trabalhadores da Tranquilidade no qual denuncia a venda do grupo (composto por 10 empresas) à Apollo por 44 milhões de euros. Para o Partido, o próprio valor da venda revela as «verdadeiras intenções de quem nos governa e o papel dos seus subordinados, entidades reguladoras e administração do Novo Banco», pois a Tranquilidade gere activos superiores a dois mil milhões de euros. Denunciando o facto de todo o processo de venda da empresa ter decorrido nas costas dos trabalhadores, o PCP salienta que «apenas os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros foram salvaguardados».
Conhecida que é a trajectória do fundo Apollo, o Partido garante que «despedimentos, roubos de direitos e mais trabalho precário serão os elementos chave da “estratégia” a seguir. Face a este mais do que esperado futuro, o PCP acredita que os trabalhadores da Tranquilidade «saberão encontrar as forças e vontadas para, em unidade, defender os seus legítimos interesses face a qualquer tentativa de roubo de direitos e despedimentos que a nova administração ouse encetar».