«Banco» de horas nos CTT

Até amanhã, dia 20, estão a ser en­vi­adas aos Re­cursos Hu­manos dos CTT de­cla­ra­ções dos tra­ba­lha­dores, re­cu­sando o «banco» de horas. Num co­mu­ni­cado em que di­vulgou uma mi­nuta da de­cla­ração, o Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores dos Cor­reios e Te­le­co­mu­ni­ca­ções sa­li­entou que aquele re­gime não é im­pe­ra­tivo, pois não foi ne­go­ciado e não consta do Acordo de Em­presa, pelo que a sua apli­cação de­pende da acei­tação por cada tra­ba­lhador.

O sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN avisa que o «banco» de horas in­di­vi­dual pro­vo­cará perda de re­mu­ne­ração, porque podem deixar de ser pagas horas ex­tra­or­di­ná­rias, folgas e sub­sí­dios de re­feição, e co­lo­caria a gestão do tempo de tra­balho apenas na mão da em­presa. Esta pa­garia sempre como ho­rário normal, mesmo que o tra­balho fosse re­a­li­zado em tempo su­ple­mentar ou de des­canso.

A re­cusa ex­pressa desta me­dida é im­por­tante – alerta ainda o SNTCT – para evitar os efeitos do «banco» de horas grupal: aplicar o «banco» de horas a todos os tra­ba­lha­dores, num de­ter­mi­nado local de tra­balho, desde que 75 por cento o acei­tassem.

 



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