TST multada

Na se­gunda-feira, dia 16, os tra­ba­lha­dores da Trans­portes Sul do Tejo re­a­li­zaram um ple­nário frente à Au­to­ri­dade para as Con­di­ções do Tra­balho, em Al­mada, para ali ex­pres­sarem o seu pro­testo contra a re­cusa pa­tronal de au­mentos sa­la­riais e contra a re­dução da re­mu­ne­ração, por via do «tempo de dis­po­ni­bi­li­dade».

Re­pre­sen­tantes dos tra­ba­lha­dores, re­ce­bidos por res­pon­sá­veis da ACT, fi­caram a saber que à trans­por­ta­dora da mul­ti­na­ci­onal alemã Ar­riva já foi apli­cada uma coima de cerca de 48 mil euros, pre­ci­sa­mente de­vido às prá­ticas da «dis­po­ni­bi­li­dade», disse à agência Lusa um di­ri­gente do STRUP. A TST re­correu, mas João Saúde des­tacou que a multa da ACT com­prova que os «tempos de dis­po­ni­bi­li­dade» são ile­gais.

No co­mu­ni­cado a con­vocar o ple­nário de dia 16, para cuja re­a­li­zação foi apre­sen­tado pré-aviso de greve, a fe­de­ração e o seu sin­di­cato mos­tram como, pelo não pa­ga­mento de tra­balho ex­tra­or­di­nário, um tra­ba­lhador que no mês tenha cinco dias com uma hora de «dis­po­ni­bi­li­dade» e ou­tros cinco dias com duas horas fi­cará a perder 15,33 euros.

 



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