Desde se­gunda-feira, dia 16, e até ao final de Março, está a per­correr o País a «Ca­ra­vana pelos ser­viços pú­blicos de re­sí­duos», uma ini­ci­a­tiva do STAL/​CGTP-IN que pre­tende alertar a po­pu­lação e mo­bi­lizar os tra­ba­lha­dores para a luta contra a pri­va­ti­zação da Em­presa Geral do Fo­mento, que tem par­ti­ci­pação mai­o­ri­tária em onze sis­temas mul­ti­mu­ni­ci­pais de re­colha, tra­ta­mento e va­lo­ri­zação de re­sí­duos só­lidos.
Di­ri­gentes e ac­ti­vistas sin­di­cais vão ins­talar pontos mó­veis de in­for­mação e dis­tri­buição de fo­lhetos, em pontos cen­trais das ci­dades, vão par­ti­cipar em ple­ná­rios de tra­ba­lha­dores e vi­sitar lo­cais de tra­balho e também terão reu­niões com pre­si­dentes de al­gumas câ­maras mu­ni­ci­pais. No fo­lheto prin­cipal sa­li­enta-se que a venda da EGF à SUMA, do Grupo Mota-Engil, não é um caso en­cer­rado e este ne­gócio rui­noso para o País, os tra­ba­lha­dores e a po­pu­lação pode ainda ser tra­vado.
A ca­ra­vana co­meçou em Vila Nova de Gaia e es­teve an­te­ontem em Viana do Cas­telo, de onde se­guiria para Braga.

Va­lorsul

Também na se­gunda-feira, a luta contra a pri­va­ti­zação da EGF es­teve no centro de um ple­nário de tra­ba­lha­dores da Va­lorsul (a maior das em­presas do grupo pú­blico), em São João da Talha, onde in­ter­veio o Se­cre­tário-geral da CGTP-IN, Ar­ménio Carlos. Na re­so­lução ali apro­vada e di­vul­gada pela Fi­e­qui­metal, exige-se o cum­pri­mento do Acordo de Em­presa e a ne­go­ci­ação das rei­vin­di­ca­ções apre­sen­tadas no quadro da sua re­visão para o cor­rente ano.