Pesar por Oscar Mascarenhas

A As­sem­bleia da Re­pú­blica aprovou, dia 8, por una­ni­mi­dade, um voto de pesar e cum­priu um mi­nuto de si­lêncio pela morte do jor­na­lista Oscar Mas­ca­re­nhas.

An­tigo pre­si­dente do Con­selho De­on­to­ló­gico do Sin­di­cato dos Jor­na­listas, Oscar Mas­ca­re­nhas co­meçou a tra­ba­lhar no jornal A Ca­pital, in­te­grou a agência Lusa e fez grande parte da sua car­reira no Diário de No­tí­cias. Nas­cido em Goa a 9 de De­zembro de 1949, morreu dia 6, em Lisboa, aos 65 anos, de ataque car­díaco.

No voto de pesar, apre­sen­tado por PS, PCP e BE, é re­cor­dado como um «homem livre que se bateu contra a su­per­fi­ci­a­li­dade e a me­di­o­cri­dade». Sa­li­en­tada é ainda a sua ac­ti­vi­dade sin­dical e a sua de­di­cação, nos úl­timos anos, à pre­pa­ração de um fu­turo pan­teão dos jor­na­listas, no âm­bito do Museu das No­tí­cias.

«A As­sem­bleia da Re­pú­blica, reu­nida em sessão ple­nária, ma­ni­festa o seu pesar pela morte de Oscar Mas­ca­re­nhas e envia sen­tidas con­do­lên­cias à fa­mília», re­fere o texto.

 



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