In­ter­ve­ni­ente ac­tivo no pro­cesso de cons­trução da Cons­ti­tuição, pela acção dos seus de­pu­tados cons­ti­tuintes, o PCP des­tacou-se nestes 40 anos por ser a força po­lí­tica que mais cerrou fi­leiras (pro­cu­rando a con­ver­gência com ou­tras forças e sec­tores de­mo­crá­ticos) em de­fesa da Lei Fun­da­mental e que co­ra­josa e em­pe­nha­da­mente se opôs a todas as ini­ci­a­tivas que vi­saram a sua des­fi­gu­ração e em­po­bre­ci­mento.

Ba­ta­lhas tra­vadas em todas as frentes, nos planos ins­ti­tu­ci­onal e da luta de massas, em de­fesa de Abril e da Cons­ti­tuição, contra os ata­ques dos que ao ser­viço dos in­te­resses mo­no­po­listas apos­tavam na des­forra e em fazer re­gredir as con­quistas da Re­vo­lução.

Uma acção sem pa­ra­lelo em de­fesa das li­ber­dades e dos di­reitos que teve ex­pressão pú­blica de múl­ti­plas formas e ma­neiras. Com uma mo­ti­vação: chegar às pes­soas, fosse por cam­pa­nhas e ac­ções de sen­si­bi­li­zação, ses­sões, de­bates, fo­lhetos, car­tazes, ex­po­si­ções, ou pelas pá­ginas do Avante!. Sempre com o mesmo ob­jec­tivo: de­bater, es­cla­recer, mo­bi­lizar. Com a Cons­ti­tuição. Por Abril.