Eleições na Galiza e País Basco

Esquerda progride

As eleições regionais realizadas, dia 25, na Galiza e no País Basco saldaram-se por um avanço claro das formações de esquerda e um recuo do PSOE.

«En Marea» e Podemos obtêm fortes votações

Image 21396

Na Galiza, o Partido Popular renovou a maioria absoluta, obtendo 47,7 por cento dos votos (+1,9%), que lhe permitiram manter os 41 deputados num total de 75 no parlamento regional.

À esquerda, a formação En Marea (coligação que agrupa, entre outros, os partidos Podemos e Esquerda Unida) conseguiu ultrapassar o PSOE em número de votantes, tendo, no entanto, as duas forças políticas ficado cada uma com 14 representantes na assembleia regional.

En Marea obteve 18,9 por cento dos votos contra 17,9 por cento obtidos pelo PSOE, partido que sofreu um sério revés, perdendo quatro deputados em relação à legislatura anterior.

O Bloco Nacionalista Galego também baixou de votação, recolhendo 8,4 por cento dos votos (-1,7%), e perdeu um dos sete deputados regionais.

Pelo direito de decidir

No País Basco, a eleição foi ganha pelo Partido Nacionalista Basco (PNV), que reforçou a votação, com 35,6 por cento (+3%), e aumentou a representação parlamentar para 29 deputados (+2), embora longe da maioria absoluta de 38 assentos parlamentares.

A segunda força foi a coligação independentista EH Bildu, que recolheu 21,2 por cento dos votos (-3,8% ) e elegeu 17 deputados, perdendo quatro eleitos em comparação com o escrutínio de 2012.

O Podemos irrompe no parlamento basco como a terceira força, com 14,8 por cento dos votos e 11 deputados.

O PSOE foi a força política mais penalizada nesta Comunidade Autónoma, obtendo 11,9 por cento dos votos e nove deputados, ou seja, baixou 7,2 pontos percentuais e perdeu sete deputados.

O PP também perdeu em percentagem e número de deputados, ficando com 10,2 por cento dos votos (-1,6%) e nove eleitos (-1).

 



Mais artigos de: Europa

Precariedade ilegal

A justiça europeia conclui que o recurso a trabalhadores temporários para suprir necessidades permanentes é contrário ao direito comunitário.

Emprego aumenta à custa de vínculos precários

O emprego na eurozona está a registar um crescimento mais rápido do que previam os organismos e instituições internacionais, mas tal acontece sobretudo à custa do aumento da precariedade e da moderação salarial. Esta é uma das conclusões que ressalta do...

Dieta polaca aprova interdição do aborto

O parlamento polaco (dieta) aprovou, dia 23, na generalidade, um projecto de lei que visa a interdição total da interrupção voluntária da gravidez, com 267 votos a favor e 154 contra. A iniciativa partiu da plataforma «Stop Aborto», que conseguiu recolher meio...

Assim vai o estado da «União»...

Disposto a evitar salgar feridas recém-abertas, num registo sóbrio e contido, distante da «europeísta» bazófia de outros tempos, registo esse sintomático da dimensão e profundidade da crise do projecto de integração capitalista europeu, assim se...