Junta de Carnide ao lado da população

Os mo­ra­dores de Car­nide re­ti­raram, no dia 5, os parquí­me­tros da Em­presa Mu­ni­cipal de Mo­bi­li­dade e Es­ta­ci­o­na­mento de Lisboa (EMEL) que ti­nham sido li­gados dias antes, em pro­testo pela sua ins­ta­lação na zona his­tó­rica da fre­guesia lis­boeta.

As má­quinas foram co­lo­cadas dentro de uma car­rinha da Junta de Fre­guesia, sem si­nais de van­da­lismo, e en­tre­gues, du­rante a noite, à PSP. Além dos parquí­me­tros, foram re­ti­rados também al­guns si­nais de trân­sito re­fe­rentes a es­ta­ci­o­na­mento. Os bu­racos foram ta­pados com cal­çada.

No dia se­guinte, 6, Fábio Sousa, pre­si­dente da Junta de Fre­guesia de Car­nide, em de­cla­ra­ções aos jor­na­listas, deu a co­nhecer um e-mail que en­viou a Fer­nando Me­dina, pre­si­dente da Câ­mara de Lisboa, onde re­fere ser «ino­por­tuna a en­trada da EMEL no centro his­tó­rico» da fre­guesia «sem que es­teja sal­va­guar­dada a cri­ação de um parque de es­ta­ci­o­na­mento» [para 200 lu­gares] e «obras de re­qua­li­fi­cação pre­vistas em Or­ça­mento Par­ti­ci­pa­tivo para este ter­ri­tório».

À tarde, Fábio Sousa, acom­pa­nhado pela po­pu­lação da fre­guesia, en­tregou nos Paços do Con­celho uma pe­tição, as­si­nada por mais de 2500 mo­ra­dores, contra a co­lo­cação de parquí­me­tros. O do­cu­mento será de­ba­tido na As­sem­bleia Mu­ni­cipal.

En­tre­tanto, na pró­xima se­gunda-feira, 17, a Junta de Car­nide vai reunir-se com os mo­ra­dores para de­cidir novas formas de con­testar o es­ta­ci­o­na­mento ta­ri­fado no centro his­tó­rico, es­tando em cima da mesa avançar com uma pro­vi­dência cau­telar.




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