CPPC promove no dia 22 um Concerto pela Paz em Lisboa

PAZ O Fórum Lisboa acolhe no dia 22 de Abril, às 15h30, o Concerto pela Paz, promovido pelo CPPC com o apoio do município e da Associação das Colectividades de Lisboa. A entrada é livre.

O CPPC garante que «pela paz, todos não somos demais»

Pelo palco do Concerto pela Paz passarão a Banda Filarmónica da SFUCO (Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense), sob a direcção do maestro Henriques Ferreira, o Grupo de Cantares Tradicionais do Clube TAP Portugal, o Cuadro Flamenco – Companhia de Dança Espanhola & Flamencas «Ai! a Dança», a actriz Luísa Ortigoso, Rita & O Revólver e Tim, vocalista dos Xutos & Pontapés.

No folheto de promoção do concerto, o CPPC sublinha a necessidade de todos quantos defendem a paz para que expressem a sua indignação face às guerras de agressão e afirmem a muitas vozes «a sua solidariedade com os povos vítimas do colonialismo, de actos de ingerência externa e de conflitos armados, de injustiças e desigualdades sociais, da opressão, do desrespeito da sua soberania e independência nacionais». «Pela paz, todos não somos demais», reafirma-se.

Escalada na Síria

Entretanto, no dia 7, o CPPC condenou «com veemência os bombardeamentos norte-americanos contra a Síria» (ver página 27) através de um comunicado onde realça o seu «carácter ilegal e totalmente contrário ao direito internacional». O CPPC realça que a agressão militar directa dos EUA contra a Síria, que se segue a «seis anos de guerra encapotada», configura uma «intolerável escalada com consequências ainda difíceis de prever, dada a elevada tensão militar que se vive no martirizado país do Médio Oriente».

No que respeita ao pretexto apresentado para o ataque norte-americano, o CPPC considera relevante que dias antes os EUA tenham sido responsáveis directos pela morte de 200 civis em Mossul, no Iraque, «sem que tal crime tenha motivado qualquer acção ou represália por parte da chamada “comunidade internacional”». Já na Síria, qualquer suspeita, «mesmo infundada, permite o recurso a um ataque directo e ilegal contra um povo e o seu Estado soberano».

PCP condena ataque à Síria

No mesmo dia 7, o PCP também se manifestou relativamente ao bombardeamento norte-americano, considerando-o um «acto de agressão em clara violação do Direito Internacional e da soberania e integridade territorial do Estado sírio». Inserindo o ataque na «guerra que, desde há seis anos, é movida pelos EUA e seus aliados na Europa e no Médio Oriente – incluindo através da criação e apoio a grupos terroristas – contra a Síria e o seu povo», o PCP recorda as campanhas de desinformação e manipulação que sustentaram as agressões ao Iraque e à Líbia.

Para o PCP, os bombardeamentos norte-americanos confirmam que o objectivo dos EUA não é o «combate ao terrorismo, mas o propósito de impor a sua hegemonia no Médio Oriente e no Mundo».




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