Reforçar em Almada e Palmela e voltar a vencer no Montijo

REFORÇO A CDU quer crescer em nú­mero de votos e man­datos nos con­ce­lhos de Al­mada e Pal­mela e re­con­quistar o Mu­ni­cípio do Mon­tijo, onde Je­ró­nimo de Sousa ter­minou a jor­nada de cam­panha de quinta-feira, 21.

Ao ter­ceiro dia do pe­ríodo ofi­cial de cam­panha, o Se­cre­tário-geral do Par­tido des­locou-se ao dis­trito de Se­túbal para ini­ci­a­tivas em duas au­tar­quias de mai­oria PCP-PEV, Al­mada e Pal­mela, e uma de mai­oria PS, o Mon­tijo. Esta é aliás a única Câ­mara Mu­ni­cipal que co­mu­nistas e eco­lo­gistas não gerem na Pe­nín­sula de Se­túbal. Mas não é por isso que a pre­tendem re­con­quistar, es­cla­receu o di­ri­gente co­mu­nista ao in­tervir pe­rante os mais de 250 can­di­datos, ac­ti­vistas e apoi­antes que en­cheram o jantar-co­mício re­a­li­zado no Salão dos Bom­beiros Vo­lun­tá­rios do Mon­tijo.

A jus­ti­ficar a am­bição está a ne­ces­si­dade de o Mon­tijo aban­donar a «gestão de­sas­trosa do PS» e re­gressar ao «tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência a que se as­siste nos con­ce­lhos vi­zi­nhos», disse.

«Pelo nosso tra­balho e pela qua­li­dade da nossa can­di­da­tura. Pela «ex­pe­ri­ência, ca­pa­ci­dade de re­a­li­zação e provas dadas» por parte dos can­di­datos. Pelo pro­jecto feito de «pro­postas cre­dí­veis para o de­sen­vol­vi­mento do con­celho», a CDU bem me­rece a con­fi­ança dos mon­ti­jenses, sa­li­entou Je­ró­nimo de Sousa.

Carlos Jorge Al­meida, ca­beça-de-lista da CDU à Câ­mara Mu­ni­cipal do Mon­tijo, já havia dado nota do pro­grama da Co­li­gação, o qual «não é uma mão cheia de opi­niões ou de ideias», mas um do­cu­mento es­tra­té­gico «sério e re­a­lista, co­e­rente e sem de­ma­gogia»; «cons­truído com as po­pu­la­ções e para elas», afir­mando no seu con­teúdo «a iden­ti­dade desta terra» e al­me­jando para ela «um papel de re­levo na re­gião».

Força im­pa­rável
Antes de rumar ao Mon­tijo, o Se­cre­tário-geral do Par­tido par­ti­cipou numa ar­ruada ma­tinal pelo centro de Al­mada, acom­pa­nhado por Jo­a­quim Judas, pre­si­dente da Câ­mara e re­can­di­dato ao cargo, bem como por ou­tros can­di­datos às au­tar­quias al­ma­denses e por de­zenas de ac­ti­vistas e apoi­antes.

No final da ini­ci­a­tiva, Jo­a­quim Judas foi in­ci­sivo e afirmou que «o su­cesso do pro­jecto au­tár­quico da CDU está re­la­ci­o­nado com o seu vín­culo aos in­te­resses das po­pu­la­ções e à de­fesa do bem pú­blico». Re­feria-se ao «se­gredo» que ex­plica a razão pela qual, man­dato após man­dato, o PCP-PEV me­rece a con­fi­ança da mai­oria dos elei­tores na­quele con­celho.

Des­ven­dado o «se­gredo», o pri­meiro can­di­dato ao exe­cu­tivo mu­ni­cipal de Al­mada lem­brou, por outro lado, que no pe­ríodo de feroz ofen­siva ao povo e ao Poder Local De­mo­crá­tico por parte de an­te­rior go­verno PSD/​CDS, as «boas contas» da au­tar­quia per­mi­tiram res­ponder a si­tu­a­ções de emer­gência, pros­se­guir o apoio ao mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo, manter «o maior fes­tival de te­atro do País» e a água pú­blica de ex­ce­lência, além de apostar na re­vi­ta­li­zação da Costa da Ca­pa­rica «quando já nin­guém acre­di­tava nela», isto além de ter re­cru­tado ««mais de 300 tra­ba­lha­dores, de ter aca­bado com a pre­ca­ri­e­dade e de ter apoiado de­zenas e de­zenas tra­ba­lha­dores do mu­ni­cípio que con­cluíram a res­pec­tiva for­mação aca­dé­mica en­quanto tra­ba­lhavam», re­feriu ainda Jo­a­quim Judas.

Tudo ra­zões que o Se­cre­tário-geral do PCP con­si­dera serem mais do que su­fi­ci­entes para que, no pró­ximo dia 1 de Ou­tubro, os al­ma­denses «não deixem perder a opor­tu­ni­dade de ga­rantir a con­ti­nui­dade deste pro­jecto».

Tra­balho é prato forte
Entre a ar­ruada em Al­mada e o jantar-co­mício no Mon­tijo, a ca­ra­vana da Co­li­gação De­mo­crá­tica Uni­tária foi até Pal­mela para um al­moço com tra­ba­lha­dores das au­tar­quias do con­celho. O prato forte foi o Tra­balho. Desde logo na in­ter­venção do pre­si­dente e ca­beça-de-lista da CDU à Câ­mara Mu­ni­cipal, Álvaro Amaro, que pe­rante um salão da So­ci­e­dade Fi­lar­mó­nica Lou­reiros com­ple­ta­mente cheia, lem­brou que nos anos di­fí­ceis das troikas, «os tra­ba­lha­dores das au­tar­quias sempre con­taram com a CDU».

A en­cerrar o al­moço or­ga­ni­zado pela cé­lula dos tra­ba­lha­dores co­mu­nistas no mu­ni­cípio, Je­ró­nimo de Sousa afirmou-se con­victo de que, em Pal­mela e no País, a CDU vai ter mais votos e mais man­datos. «Para pros­se­guir o com­bate à pre­ca­ri­e­dade no tra­balho», o qual «deixa pen­du­radas e sem rede as vidas de mi­lhares de tra­ba­lha­dores», exem­pli­ficou.

Os tra­ba­lha­dores sabem que podem contar com a CDU, in­sistiu o Se­cre­tário-geral do PCP. Prova disso mesmo deu ao lem­brar os avanços al­can­çados «neste ca­minho em que es­tamos em­pe­nhados para de­fender, repor e con­quistar di­reitos», antes de pros­se­guir re­cla­mando «novos passos», casos do fim dos cortes no valor pago pelo tra­balho noc­turno ou tra­balho ex­tra­or­di­nário, do di­reito à pro­gressão nas car­reiras de todos os tra­ba­lha­dores ou da re­po­sição dos 25 dias de fé­rias.

«A va­lo­ri­zação dos tra­ba­lha­dores das au­tar­quias é um dos pi­lares es­sen­ciais em que as­senta o pro­jecto au­tár­quico da CDU» na me­dida em que «eles são a pró­pria ga­rantia da de­fesa dos ser­viços pú­blicos e das fun­ções so­ciais do Es­tado», con­cluiu.




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