PCP desmente especulação na Ajuda
O Partido afirma que é falso que esteja a promover um processo de despejo da CURIFA, realça que «todos os aspectos decorrentes das obras de recuperação do edifício do Centro de Trabalho do PCP na Ajuda estão a ser considerados em diálogo com a direcção da associação de reformados», e que «a especulação que está a ser feita só encontra explicação em motivações alheias aos interesses» daqueles.
Em nota divulgada segunda-feira, 3, pelo seu gabinete de imprensa, o PCP explica que «passou de arrendatário a proprietário do edifício» na sequência da «insolvência do anterior proprietário», tendo adquirido «em hasta pública» o prédioque «serve actualmente de Centro de Trabalho do PCP». Provisoriamente, acrescenta-se, encontra-se no R/C e por razões de necessidade de obras na sua sede», o centro de actividade da CURIFA».
Ora, para o Partido «importa referir que o anterior proprietário já havia sido notificado pela Sociedade de Reabilitação Urbana Ocidental (SRU Ocidental) para a realização de obras estruturais em todo o prédio», e que «estando já em elaboração e apreciação o projecto», quando este estiver aprovado «as obras deverão iniciar-se o quanto antes, obrigando naturalmente à saída de todos os ocupantes, incluindo o Centro de Trabalho do PCP».
«Neste sentido, tem sido levado a cabo uma iniciativa conjunta entre o PCP e a CURIFA, incluindo a verificação da situação da sua sede e das medidas para a sua utilização, mobilizando esforços para que a Associação [lá] possa regressar».
Diligências, prossegue-se no texto, «que envolvem o contacto com instituições» para encontrar uma instalação provisória, «se tal se colocar como necessário, entre o início das obras no edifício da Rua das Mercês e a realização das obras na sede da CURIFA, na Calçada da Ajuda».
Assim, «a realização das obras pelo PCP em todo o edifício» não visa «fins turísticos ou de alojamento local», mas sim adequado às necessidades, conclui-se.