Greve nos bares dos comboios resultou

No sá­bado, se­gundo dia de greve, man­tendo a adesão de cem por cento, os tra­ba­lha­dores dos bares dos com­boios Alfa Pen­dular e In­ter­ci­dades foram in­for­mados de que a ge­rência da con­ces­si­o­nária (Al­meida e Ca­dima, Lda, do grupo Lufthansa Ser­vice Hol­ding) aceitou an­te­cipar ne­go­ci­a­ções com a Fe­saht/​CGTP-IN.
Como «prova de boa-von­tade», os tra­ba­lha­dores, reu­nidos du­rante a greve nas es­ta­ções de Santa Apo­lónia e da Cam­panhã, de­ci­diram não pro­longar o pro­testo.
A luta, como a fe­de­ração tinha ex­pli­cado, ao anun­ciar a pa­ra­li­sação de dia 1 (o se­gundo dia foi de­ci­dido na manhã de sexta-feira, du­rante a greve), teve por ob­jec­tivo al­terar a po­lí­tica la­boral da em­presa. Desde que as­sumiu a con­cessão do ser­viço, em De­zembro, deixou de cum­prir o Acordo de Em­presa no que toca ao pa­ga­mento de tra­balho em dia fe­riado e tra­balho su­ple­mentar, al­terou a or­ga­ni­zação das es­calas, des­pediu tra­ba­lha­dores com vín­culos pre­cá­rios, des­contou faltas que antes eram re­mu­ne­radas. A em­presa do LSG Group re­gu­la­rizou poucas si­tu­a­ções, após pro­testos dos tra­ba­lha­dores, e na úl­tima reu­nião de ne­go­ci­a­ções propôs à Fe­saht a des­re­gu­la­men­tação dos ho­rá­rios, a cri­ação de um «banco» de horas e o pa­ga­mento de fe­ri­ados e tra­balho noc­turno pelo mí­nimo do Có­digo do Tra­balho (que até dis­pensa o pa­ga­mento do tra­balho noc­turno no Tu­rismo).

Pla­ta­formas ao do­mi­cílio

Uma reu­nião de dis­tri­bui­dores de re­fei­ções ao do­mi­cílio, através das pla­ta­formas elec­tró­nicas (Uber Eats, Glovo e ou­tras) foi con­vo­cada para hoje, a meio da manhã, na sede do Sin­di­cato da Ho­te­laria do Norte, para de­bater a si­tu­ação so­cial destes tra­ba­lha­dores e pro­postas rei­vin­di­ca­tivas.

 



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