CPPC aponta caminhos para a paz e a segurança internacionais

Assinalando o Dia Internacional da Paz, a 21 de Setembro, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) adiantou algumas medidas que as autoridades portuguesas deveriam tomar em defesa da soberania e da paz, «em coerência com o espírito e letra da Constituição da República Portuguesa»: a não participação de forças portuguesas em operações de agressão contra outros povos; a defesa nas organizações internacionais em que o Estado português participe do direito dos povos a decidir soberanamente o seu caminho, rejeitando agressões, ameaças, chantagens e bloqueios económicos e financeiros; a assinatura e ratificação por Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares, que visa a eliminação deste armamento de destruição generalizada; a não participação de Portugal no reforço e expansão da NATO e a defesa da sua dissolução; o não envolvimento de Portugal no processo de militarização da União Europeia e a defesa da sua reversão.

Este rumo, sublinha o CPPC, contribuiria, «e muito, para o avanço do desanuviamento das relações internacionais, da construção da confiança mútua, da salvaguarda da paz e da segurança, da relação de amizade e cooperação entre os povos». O que é tão mais importante quanto os EUA e seus aliados «promovem o aumento drástico das despesas militares, lançam uma nova e perigosa corrida aos armamentos, disseminam bases e instalações militares por todo o mundo, desestabilizam e agridem militarmente e economicamente diversos Estados soberanos, apontam a China e a Rússia como seus adversários estratégicos». O objectivo é o de sempre: «assegurar o controlo de recursos, mercados e regiões de importância geo-estratégica e impor a sua supremacia económica, tecnológica, militar, informacional e ideológica e, desta forma, a sua hegemonia mundial.»

No fim-de-semana, o CPPC realizou várias iniciativas em que afirmou os seus princípios.

 



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