Trabalhadores pararam para INATEL cumprir

GREVE Na véspera de ano novo, trabalhadores da Fundação INATELcumpriram uma greve de 24 horas para que a entidade patronal cumpra os compromissos assumidos.

A FESAHT reclama um crescimento dos salários

No INATEL de Albufeira, previa-se mesmo para a manhã do dia 31 de Dezembro uma concentração de trabalhadores seguida de conferência de imprensa para explicar as razões da paralisação convocada pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), informou o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve.

Em causa na greve de âmbito nacional está o incumprimento, por parte da Fundação INATEL, quer do Acordo de Empresa (AE) em vigor quer de outros compromissos assumidos num protocolo assinado com a FESAHT aquando das negociações do AE, explica a estrutura representativa dos trabalhadores.

No caso do AE, a Fundação INATEL não está a observar o estabelecido quanto a direitos consagrados no que toca a trabalho nocturno e por turno e às categorias profissionais, «devendo a estes trabalhadores diferenças salariais desde Janeiro de 2019».

Já no caso do protocolo assinado no final de 2018 entre federação sindical e entidade patronal, apesar dos sucessivos avisos da FESAHT e de o presidente do INATEL se ter comprometido, já no final deste ano, a apresentar uma proposta para a concretização de diversas matérias, a verdade é que o compromisso de proceder a aumentos salariais, rever os perfis funcionais e as carreiras profissionais ainda não foi levado a cabo.

A FESAHT reclama um crescimento dos salários em 40 euros com efeitos a Janeiro de 2019, e de 90 euros a partir de 2020, bem como melhores condições de trabalho.

 



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