O Sin­di­cato Na­ci­onal dos Cor­reios e Te­le­co­mu­ni­ca­ções con­firmou a con­vo­cação de uma greve de âm­bito na­ci­onal, nos CTT, para dia 13 de Ja­neiro, em so­li­da­ri­e­dade com o car­teiro aci­den­tado em ser­viço e des­pe­dido, em Er­me­sinde, de­pois da jor­nada de luta que, com âm­bito re­gi­onal, teve lugar a 20 de De­zembro.

O sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN, na nota em que con­firmou a «greve geral» na em­presa, sa­li­enta que, quando a gestão dos CTT ataca um tra­ba­lhador, desta forma «vil», ataca todos. Mas, alerta o SNTCT, «se ven­cerem An­tónio Neto Cunha não vão parar por aí».

No dia 20, houve greve nos cen­tros de dis­tri­buição postal (CDP) de Er­me­sinde, Car­va­lhos, Vila Nova de Gaia, Ma­to­si­nhos, Braga, Gon­domar, Porto (có­digos pos­tais 4000-4050, 4100-4150 e 4200-4300), Maia, Bar­celos, Vila Nova de Fa­ma­licão, Póvoa de Varzim, Fafe e Gui­ma­rães, e também no Centro de Pro­dução e Lo­gís­tica do Norte (Maia).

No ex­te­rior do CDP de Er­me­sinde teve lugar uma con­cen­tração, onde com­pa­re­ceram o tra­ba­lhador vi­sado e ou­tros seus ca­ma­radas, bem como di­ri­gentes sin­di­cais.

Na foto: An­tónio Neto Cunha, ao centro, com a de­le­gação da CGTP-IN (Ar­ménio Carlos e Gra­ciete Cruz), o co­or­de­nador da União dos Sin­di­catos do Porto, Tiago Oli­veira, e Paulo Silva, do SNTCT, du­rante a con­cen­tração em Er­me­sinde.