Num en­contro-de­bate, dia 16, foi de­ci­dido re­a­lizar uma con­cen­tração de or­ga­ni­za­ções de tra­ba­lha­dores e utentes, a 5 de Fe­ve­reiro, pelas 10h30, em frente à As­sem­bleia da Re­pú­blica.

Sob o lema «Me­lhores infra-es­tru­turas e trans­portes, só pos­sível com os tra­ba­lha­dores», a ini­ci­a­tiva reuniu em Lisboa, na Casa do Alen­tejo, re­pre­sen­tantes de co­mis­sões de tra­ba­lha­dores (CP, IP, ex-EMEF e Me­tro­po­li­tano de Lisboa), or­ga­ni­za­ções sin­di­cais (Fec­trans, STRUP, SNTSF, SFRCI e Sindem) or­ga­ni­za­ções de utentes (Co­missão de De­fesa da Linha do Oeste, Co­missão de Utentes dos Trans­portes de Cas­cais e Co­missão de Utentes dos Trans­portes de Santo An­tónio dos Ca­va­leiros e Fri­elas).

No de­bate, como se re­fere na no­tícia pu­bli­cada pela Fec­trans, «con­cluiu-se que, num quadro em que o Go­verno anuncia um ex­ce­dente or­ça­mental para o ano 2020, a sua pro­posta de Or­ça­mento do Es­tado fica longe de cor­res­ponder às le­gí­timas ex­pec­ta­tivas dos tra­ba­lha­dores e da po­pu­lação». O OE pro­posto, «não re­sol­vendo os muitos pro­blemas exis­tentes no sector dos trans­portes, com­pro­mete o ina­diável au­mento da oferta».

Foi apro­vado um do­cu­mento de con­clu­sões, para en­viar aos grupos par­la­men­tares e que contém as rei­vin­di­ca­ções que jus­ti­ficam a pro­moção da con­cen­tração na AR, na vés­pera da vo­tação final global do OE 2020.