JCP exige respostas imediatas em defesa dos direitos dos trabalhadores

A JCP dinamizou, no dia 18 de Março, uma acção de contacto junto dos trabalhadores do call-center da NOS, no edifício «América», em Lisboa, com Sandra Pereira, deputada ao Parlamento Europeu, eleita pelo PCP.

À semelhança do que acontece nos call-centers do País, os operadores daquele centro de atendimento são subcontratados pela Randstad, grande parte com vínculos precários e auferindo o salário mínimo nacional. «À situação generalizada de precariedade soma-se o incumprimento de regras de higiene e segurança que, na actual situação, ganham especial relevo», referiram os jovens comunistas, observando: «Os relatos que nos chegam dos próprios trabalhadores são preocupantes».

Ali as «salas são ocupadas por dezenas de trabalhadores sem qualquer ventilação», não se cumprindo «as recomendação da Direcção-Geral da Saúde quanto à distância de segurança e ao número de pessoas por metro quadrado em espaços fechados». «Os postos de trabalho e equipamentos, como computadores e auriculares, são ocupados e partilhados por diferentes trabalhadores em cada turno, sem que se proceda à higienização dos mesmos» e «não há gel desinfectante para todos», descreve a JCP.

Outra das preocupações prende-se com a «solução» de teletrabalho que a empresa arranjou para alguns trabalhadores, que não se deve confundir com a necessidade de «cuidar dos filhos». Por esclarecer fica, também, se é garantida a totalidade do salário e rendimentos àqueles que estão em teletrabalho.

Intervenção permanente
No local, Sandra Pereira frisou que o Grupo Parlamentar do PCP alertou, ainda antes da situação de pandemia, para o incumprimento das normas de higiene e segurança no trabalho no call-center da NOS, no edifício «América». Reiterou, ainda, a solidariedade do Partido para com estes trabalhadores, salientando a importância de intervir sobre todos os ataques aos direitos dos trabalhadores que nesta fase se poderão intensificar sob o pretexto da situação epidémica.

 



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