Exigido apoio directo aos trabalhadores

A Fe­de­ração dos Sin­di­catos da Ali­men­tação, Be­bidas, Ho­te­laria e Tu­rismo re­clamou do Go­verno me­didas de apoio di­recto aos tra­ba­lha­dores das em­presas que te­nham sus­pensa a ac­ti­vi­dade e que não pa­guem os sa­lá­rios no final de Março.

Estas me­didas, adi­antou a Fe­saht/​CGTP-IN, na se­gunda-feira, dia 23, po­derão passar pela cri­ação de um fundo es­pe­cial.

A pro­posta foi apre­sen­tada pe­rante «o pâ­nico ge­ne­ra­li­zado, nos tra­ba­lha­dores e suas fa­mí­lias», por muitos pa­trões já terem anun­ciado que não vão re­a­brir no fu­turo. Trata-se, como se re­fere na nota de im­prensa da Fe­saht, de «pe­quenas e pe­que­nís­simas em­presas da res­tau­ração e be­bidas e do alo­ja­mento local», as quais «nunca» irão re­correr a me­didas do Go­verno para apoio à ma­nu­tenção do em­prego.

No final deste mês, alerta a fe­de­ração, «muitos mi­lhares de tra­ba­lha­dores fi­carão sem sa­lário» e en­con­trarão os es­ta­be­le­ci­mentos de portas fe­chadas e «o pa­trão em parte in­certa».

Além das me­didas de apoio di­recto aos tra­ba­lha­dores, a fe­de­ração re­clama «proi­bição de des­pe­di­mentos e de actos que po­nham em causa di­reitos dos tra­ba­lha­dores».



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