Sindicato contra «decisão absurda» da Câmara de Sintra

O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores em Fun­ções Pú­blicas do Sul e Re­giões Au­tó­nomas (STFPSSRA) con­testa a de­cisão da Câ­mara Mu­ni­cipal de Sintra de obrigar todos os tra­ba­lha­dores não do­centes a es­tarem nas es­colas.

Esta é uma «de­cisão ab­surda», uma «im­po­sição que não ajuda a com­bater a pan­demia», con­si­dera o sin­di­cato numa nota à co­mu­ni­cação so­cial, di­vul­gada dia 24, onde de­nuncia a me­dida que impõe de «forma inútil e pe­ri­gosa» a pre­sença de cerca de 1000 tra­ba­lha­dores não do­centes nas es­colas.

Se­gundo o STFPSSRA, a au­tar­quia de­ter­minou que todos aqueles tra­ba­lha­dores es­tejam ao ser­viço nas es­colas, ex­cep­tu­ando apenas os que se en­con­tram com baixas mé­dicas ou li­cença para acom­pa­nha­mento de fi­lhos me­nores de 12 anos.

Na pers­pec­tiva do sin­di­cato, a ordem da CM de Sintra con­traria a de­cisão do Mi­nis­tério da Edu­cação de exis­tência de pe­quenas equipas ro­ta­tivas nas es­colas, para evitar que muitos tra­ba­lha­dores se des­lo­quem nos trans­portes pú­blicos e se aglo­merem nos es­ta­be­le­ci­mentos de en­sino.

O STFPSSRA as­si­nala ainda que muitos di­rec­tores de es­colas «não aceitam (e bem)» a de­cisão to­mada pela CM de Sintra, ga­ran­tindo que con­ti­nuará a de­nun­ciar esta si­tu­ação, caso per­sista e não seja re­vista.

 



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