A Festa do Avante está confrontada com a mais continuada e violenta campanha de sempre com vista à sua liquidação.

É verdade que há quem esteja preocupado com o quadro sanitário e a esses importa lembrar que o PCP honra com verdade um século de luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo, que com toda a responsabilidade está a tomar as medidas de segurança sanitária indispensáveis para tornar a Festa mais confiável para os visitantes do que para os que, felizmente, estão de volta à vivência familiar, social, cultural, religiosa, à praia, ao lazer, à actividade profissional, à produção.

Mas para os mandantes, ideólogos e realejos desta «cruzada» reaccionária o COVID é um pretexto. Do que estão a tratar é de bolçar sobre a Festa dos comunistas e do Portugal de Abril a sua frustração e ódio de classe, o seu programa de sempre de proibir a Festa e impedir a acção do Partido e a luta dos trabalhadores e do povo, e alguns visam liquidar o PCP, o movimento operário e sindical e o regime democrático e concentrar ainda mais capital, privilégios e poder.

Não vamos listar os cruzados e sabujos do anticomunismo, mas vale referir o papel «inacreditável» de certa elite dos média, que repete as mentiras, absurdos e provocações (sobre a lotação e medidas da Festa e os «privilégios» do PCP) de R. Rio e M. Mendes, na SIC-Expresso e etc., sem qualquer isenção deontológica ou respeito pelo contraditório e a verdade, confirmando assim os média dominantes como ferramentas da campanha anticomunista.

A Festa do Avante de 2020, como bem sabem os mandantes do sistema, é um momento maior, decisivo, na luta pela construção do futuro, de uma sociedade livre da exploração do homem pelo homem. E sabem que vamos travar e vencer este combate. A luta continua!