Avanteatro

Teatro de rua, a alegria de viver, resistir e construir o futuro

O Avan­te­atro as­sumiu este ano a com­po­nente de te­atro de rua mos­trando a im­por­tância que este tem na afir­mação de que é pos­sível re­sistir, ter es­pe­rança e con­tri­buir para que a in­te­racção com o pú­blico com­bata o medo e cons­trua um fu­turo des­con­fi­nado e in­ter­ve­ni­ente em de­fesa da arte, da cul­tura e da eli­mi­nação da dis­cri­mi­nação so­cial.

Se­gundo a or­ga­ni­zação do Avan­te­atro, as me­didas de pro­tecção sa­ni­tária obri­garam a al­terar o pro­grama ini­ci­al­mente de­fi­nido. Por isso, é muito im­por­tante re­ferir que o Avan­te­atro se re­a­lizou, contra tudo, contra todas as pres­sões e contra toda a ber­raria que fi­zeram, o que é uma vi­tória muito grande. «Vamos as­sistir a es­pec­tá­culos que se in­ter­ligam entre si, em di­versas ex­pres­sões: te­atro, mú­sica, po­esia e fusão de vídeo do­cu­mental e con­cep­tual, com o circo».

A aber­tura teve, com Boldie & Cloide, in­ter­pre­tado por Cláudia Santos (can­tora) e David Cruz (multi-ins­tru­men­ta­lista), um es­pec­tá­culo mu­sical, ins­pi­rado na odis­seia de Bonnie & Clyde,que fez uma vi­agem aos loucos anos 20, época da li­ber­tação e de folia e onde se falou também na im­por­tância de vencer o medo. Uma boa adesão do pú­blico.

A noite desexta teve aindaAsas d’A­reia, pelo Te­atro do Mar, com a in­ter­pre­tação de Dou­glas Melo e Kátia Rocha, con­ceito e di­recção de Ju­lieta Au­rora Santos. Fusão do vídeo do­cu­mental e con­cep­tual com o circo, no­me­a­da­mente a arte do equi­lí­brio, o arame e a corda bamba, abordou o tema dos povos mi­gra­tó­rios, so­bre­tudo na di­mensão hu­ma­ni­tária dos que estão em campos de re­fu­gi­ados. Sobre a na­tu­reza, com­por­ta­mento e re­la­ções hu­manas, em con­di­ções ex­tremas, onde dois per­so­na­gens buscam um ca­minho que lhes pre­serve a dig­ni­dade e a ca­pa­ci­dade de re­sistir.

Na manhã de sá­bado, uma peça in­fantil Toca e Meche/ Milho por Peixe, com in­ter­pre­tação de Arantxa Jo­seph e André Du­arte, di­recção ar­tís­tica, dra­ma­turgia e en­ce­nação de Gi­a­como Sca­lasi.

Uma his­tória afri­cana cen­trada numa me­nina que vivia numa al­deia onde se plan­tava e comia milho que co­nhece um jovem que vivia noutra al­deia de pes­ca­dores à beira-mar, onde havia peixe que ela tanto queria comer. Com sons do rap ao reggae, ritmos por­tu­gueses e can­ções to­go­lesas.

Justas ho­me­na­gens
À tarde teve lugar uma con­versa sobre os 100 Anos do Nas­ci­mento de Ber­nardo San­ta­reno. Teve a par­ti­ci­pação de Do­mingos Lobo, es­critor, Ma­deira Lopes, di­rector da Seara Nova, e Jorge Pires, membro da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral do PCP. Ber­nardo San­ta­reno co­meçou a sua obra pela po­esia mas foi na dra­ma­turgia que se afirmou a qual, se­gundo muitos, é a obra mais im­por­tante da dra­ma­turgia por­tu­guesa. Uma sin­gela ho­me­nagem que deixa sau­dades entre o pú­blico que o leu, que viu a re­pre­sen­tação das suas peças, e da sua luta por uma so­ci­e­dade livre da ex­plo­ração.

A se­guir re­a­lizou-se uma ho­me­nagem a Fer­nanda Lapa, que nos deixou há pouco tempo, e que teve a par­ti­ci­pação de Do­mingos Lobo, es­critor; Dé­bora Santos, li­cen­ciada em Te­atro no Curso de Fer­nanda Lapa na Uni­ver­si­dade de Évora; Ma­falda Santos, em re­pre­sen­tação de Isabel Me­dina, co-fun­da­dora da Es­cola de Mu­lheres; e Fer­nanda Ma­teus, membro da Co­missão Po­lí­tica do CC do PCP. Esteṽe pre­sente nesta ho­me­nagem São José Lapa, irmã de Fer­nanda Lapa, ac­triz e en­ce­na­dora.

Foi con­sen­sual nas vá­rias in­ter­ven­ções que Fer­nanda Lapa nos faz muita falta. Nome maior do te­atro e da cul­tura por­tu­guesa, foi fun­da­dora da Casa da Co­média. Na sua riquís­sima car­reira des­tacou-se na re­pre­sen­tação e, so­bre­tudo, na en­ce­nação de grandes dra­ma­turgos e na di­recção de grandes ac­tores, bem como no en­sino e for­mação. Fundou a Es­cola de Mu­lheres, em 1995. Mi­li­tante do PCP teve sempre uma mi­li­tância ac­tiva, pre­sente e em­pe­nhada, de grande de­di­cação ao Par­tido.

Arte contra o medo
À noite as­sis­timos ao es­pec­tá­culoA Abe­tarda pelo Te­atro da Terra e in­ter­pre­tado por Maria João Luís, Fi­lipe Gomes e Sérgio Gomes, contou com a par­ti­ci­pação dos Tocá Rufar, di­ri­gidos por Rui Jú­nior, do trom­pe­tista Diogo Ca­brita Santos e de seis coros alen­te­janos do con­celho do Seixal (Grupo Coral «As Pa­poilas» do Fo­gue­teiro; Grupo Coral Alen­te­jano de AS­STAS; Grupo Coral Alen­te­jano «Lírio Roxo» de Paio Pires; Grupo Coral Ope­rário Alen­te­jano do Centro Cul­tural e Des­por­tivo das Paivas; Grupo de Cante Fe­mi­nino da As­so­ci­ação RPI da Torre da Ma­rinha).

Texto de João Monge, que juntou o cante alen­te­jano ao te­atro de rua, numa ce­le­bração da abe­tarda, sím­bolo de Castro Verde, com uma his­tória que tem a ver com o Alen­tejo e com a abe­tarda e o pe­rigo da sua ex­tinção e do que ela sig­ni­fica para a co­mu­ni­dade.

Um tra­balho de grande di­mensão e im­pacto que se afirmou como um pro­jecto de te­atro co­mu­ni­tário de ca­rac­te­rís­ticas únicas o que ar­re­batou o pú­blico que en­cheu todo o es­paço e zona cir­cun­dante.

O Avan­te­atro en­cerrou com Só­mente, pelo Te­atro Só En­ce­nação, com dra­ma­turgia e in­ter­pre­tação de Sérgio Fer­nandes. Um es­pec­tá­culo de grandes di­men­sões com ce­nário e per­so­na­gens em andas que teve um forte im­pacto vi­sual junto do pú­blico. Tratou o tema da so­lidão e da ve­lhice.

Para a or­ga­ni­zação do Avan­te­atro, em termos de ba­lanço, «o mais im­por­tante foi ter-se feito. Foi ful­cral para o pú­blico, para os ac­tores e com­pa­nhias que par­ti­ci­param e deram um sinal de co­ragem, de dizer não ao medo e de virem aqui e acabar com este con­fi­na­mento cul­tural que existe pelo País todo».




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