Greve nas cantinas escolares do Porto
A 24 de Setembro, a greve dos trabalhadores das cantinas escolares do 1.º Ciclo e jardins de infância da Câmara Municipal do Porto, concessionadas à Eurest, teve uma grande adesão, superior a 90 por cento, informou o Sindicato da Hotelaria do Norte, dando conta de 53 cantinas encerradas, o que implicou ficarem por servir cerca de cinco mil refeições e outros tantos lanches. Para o sindicato da Fesaht/CGTP-IN, esta foi a maior greve de sempre nestas cantinas.
Durante a luta, realizou-se uma concentração de trabalhadores, frente à Câmara, onde uma delegação entregou uma moção a solicitar uma reunião, com carácter urgente, para dia 30, com a presença da Eurest.
O sindicato explicou que nestas cantinas trabalham cerca de 200 trabalhadores, sendo apenas 22 efectivos. A Eurest, que habitualmente contrata directamente o pessoal para todo o ano lectivo, empurrou este ano a contratação para empresas de trabalho temporário e fez constar que serão contratados a termo incerto e, no máximo, durante apenas três meses.
Uma delegação do PCP, com Ilda Figueiredo e Belmiro Magalhães, membros do Comité Central e da direcção regional do Porto do Partido, esteve no local e manifestou solidariedade aos trabalhadores em luta.