Greve na EGF com grande adesão

A grande adesão à greve de 28 e 29 de De­zembro, nas em­presas ERSUC, Re­si­es­trela e Re­si­norte, de­monstra o pro­fundo des­con­ten­ta­mento dos tra­ba­lha­dores, sa­li­entou o STAL/​CGTP-IN.

A greve em em­presas de re­sí­duos do Grupo EGF (do­mi­nado pelo con­sórcio Mota-Engil e Ur­baser) foi con­vo­cada de­pois de uma con­cen­tração na­ci­onal junto à sede deste uni­verso em­pre­sa­rial, em Linda-a-Velha (Oeiras), no dia 18.

O sin­di­cato des­tacou os casos das ins­ta­la­ções da ERSUC em Rios Frios (Coimbra) e Eirol (Aveiro), com adesão total na re­colha se­lec­tiva e 95 por cento como nível geral; no centro da Re­si­es­trela na Quinta das Areias (Al­caria, Fundão), houve adesão total na re­colha se­lec­tiva e 75 por cento como ín­dice geral; na Re­si­norte, houve adesão total na re­colha se­lec­tiva e 90 por cento de adesão geral, no centro de Co­des­soso (Ce­lo­rico de Basto), e 90 por cento, no centro da Quinta do Mato (Riba de Ave, Vila Nova de Fa­ma­licão).

Foram cons­ti­tuídos pi­quetes de greve nos prin­ci­pais lo­cais de tra­balho. No dia 29, com o pi­quete na ERSUC, em Coimbra, es­teve a Se­cre­tária-geral da CGTP-IN, Isabel Ca­ma­rinha.

A luta dos tra­ba­lha­dores destas e das de­mais em­presas de re­sí­duos do Grupo EGF tem por ob­jec­tivos: ne­go­ciar um acordo co­lec­tivo de tra­balho que uni­for­mize as re­gras la­bo­rais no grupo e ga­ranta a va­lo­ri­zação re­mu­ne­ra­tória, a dig­ni­fi­cação pro­fis­si­onal e a qua­li­dade do ser­viço pú­blico; al­cançar um au­mento ime­diato dos sa­lá­rios, dos sub­sí­dios de re­feição, de trans­porte e de ou­tras pres­ta­ções, para va­lores que re­po­nham o poder de compra per­dido nos úl­timos anos; a atri­buição de um sub­sídio de risco ex­tra­or­di­nário, no quadro do surto epi­dé­mico, e a re­gu­la­men­tação de um su­ple­mento de risco; a va­lo­ri­zação das car­reiras pro­fis­si­o­nais; o res­peito pelas normas de saúde e se­gu­rança no tra­balho.

 



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